Irmã de Rafael Miguel, Camilla Miguel fez um desabafo em sua conta de Instagram Stories a respeito do seu momento atual após o assassinato do ator. O interprete do Paçoca da segunda versão de "Chiquititas" foi assassinado ao lado dos pais em junho. Desde então, o pai de sua namorada, o comerciante Paulo Cupertino, acusado pelo triplo homicídio, está foragido. Em uma sequência de vídeos, a jovem agradeceu ainda o apoio recebido na web, onde homenageou Rafael no dia em que seria seu aniversário. "Recebi muito amor e muita força. Muita gente lembrou da gente, orou por nós e tentou tomar de alguma forma a dor", agradeceu Camilla.
Em seguida, a irmã do ator, conhecido por viver em comercial um menino que pedia brócolis para a mãe em supermercado, afirmou ter aprendido a lidar com a falta de Rafael e dos pais. "Está tudo bem e estamos aqui seguindo, bem. Meus sentimento tem mudado, a vida tem mudado", disse. "Não significa superar e nem nada. Escolhi um momento de resguardo e para continuar, da forma que faz sentido para mim, preciso voltar a viver e trazer normalidade para os meus dias", ponderou. Em outro momento, Camilla voltou a agradecer as mensagens que vieram de fãs do ator, que tentou impedir a morte da mãe. "Muito obrigada. Não tenho nem o que dizer o quanto isso me ajudou de alguma forma a ter força", frisou.
A irmã do ator, homenageado com tatuagem pela namorada, Isabela Tibcherani, prosseguiu: "Tenho tentado trazer essa normalidade aos poucos a gente vai voltando a viver. Trazendo um novo sentido para a vida. Uma normalidade para a nossa nova realidade que, obviamente, mudou totalmente, virou de cabeça para baixo e agora a gente tem tentado entrar nos eixos", relatou a jovem, que já havia dito que vivia um pesadelo. Camilla recordou ainda não ter acreditado, no começo, que poderia lidar com as perdas dos pais e do irmão, conhecido por atuar em outras novelas como "Pé na Jaca" e "Cristal' (SBT). "O luto vai mudando e muito mais. A gente escolheu isso: seguir em frente. Hoje, aos poucos, tenho começado a sentir orgulho. Desde o começo o que eu me mais falava era 'não vou conseguir'. Eu estou conseguindo", garantiu. "E isso sempre ficou entalado, mas me livrei desse bloqueio. Sei que não estamos sozinhos por mais que às vezes eu ache. Sei que não estou. Sinto isso e isso me ajudou muito", concluiu.
(Por Guilherme Guidorizzi)