Na novela "O Rico e Lázaro", Igor Rickli interpreta o inseguro Zac, que não se sente à altura das exigências do pai, Chaim (Henri Pagnoncelli). E o ator admitiu ter pontos em comum com o seu personagem protagonista da trama bíblica. "Eu me cobro muito. Emprestei muito do Igor para o Zac. Ele está muito próximo de mim e só procurei dentro de mim as características que coubessem no Zac. E achei várias coisas. Por isso está dando certo. Foi uma troca positiva", afirmou ao Purepeople o marido da cantora Aline Wirley.
Com planos de aumentar a família através da adoção já em 2018, Igor garantiu não ter passado por nenhuma dificuldade nos workshops do folhetim bíblico. "Passei por treinamento com espadas e não tive nenhuma dificuldade. Estou completamente pleno", afirmou Igor, pai coruja do pequeno Antonio, de 2 anos. O protagonista da trama de Paula Richard exaltou ainda a parceria com Milena Toscano e Dudu Azevedo, assim como Kayky Brito fez com sua irmã, Sthefany Brito. "Parece que a gente é amigo de infância mesmo. Deu vontade de viver junto para sempre. Isso é parceria! Foi muito feliz para a gente. E quando acontece essa troca, facilita muito. Você sabe que pode se entregar para o outro e confiar no outro", apontou o ator em seu segundo papel na Record TV, após viver o Rei Marek de "A Terra Prometida".
O ator lembrou que cresceu em uma família conectada espiritualmente e, por isso, já leu a Bíblia. "A minha religião e na em que acredito é o respeito. É a minha religião mesmo que aplico tanto na minha casa como no trabalho e deveria ser a nossa política", disse. "Tudo flui quando a gente aplica o respeito. E isso eu levo a sério. Tento não discriminar ninguém por nenhuma raça, opção, escolha ou forma de pensar", acrescentou Igor. "Tento respeitar essas diferenças e acredito que quando a gente conseguir se aceitar, o planeta vai ser melhor para viver", finalizou.
A intérprete da vilã Sammu-Ramat admitiu que acaba afetada com a carga negativa de sua personagem. "Mas depois tomo um banho de mar e passa! A gente tende a incorporar essa carga negativa porque a Sammu-Ramat invoca deuses, coisas pesadas...", apontou Christine Fernandes.
(Por Guilherme Guidorizzi)