Kayky Brito e a irmã, Sthefany Brito, estão atuando juntos mais uma vez. Agora, na novela "O Rico e Lázaro", na qual os atores vivem os irmãos Evil-Merodaque e Nitócris, filhos de Nabucodonosor (Heitor Martinez) e Amitis (Adriana Garambone). Na trama de Paula Richard, o príncipe não apoia as maldades do pai, enquanto a princesa é uma das grandes vilãs da história. E Kayky vibra com a nova chance de dividir os estúdios com a irmã, com quem é visto frequentemente durante passeios. "Está sendo positivo e uma construção muito boa. É gratificante, é gostoso estar no set com ela", elogiou ao Purepeople.
Kayky lembrou ter começado a carreira na primeira versão de "Chiquititas" (SBT, 1997 a 2001), vivendo o Fabrício, enquanto a irmã deu vida a Hannelore. Depois, dividiram trabalhos na peça "É O Bicho. A Ordem Natural das Coisas", no filme "Remissão" e na novela "Começar de Novo". Ao ser questionado se ele e a irmã trocam opiniões, foi direto. "A crítica não tem muita importância junto ao outro. Porque a gente já recebe naturalmente tanto pelo bem como pelo mal", apontou. Para o papel, o ator precisou deixar o cabelo e a barba crescerem, mas disse não sente nenhum incômodo com o novo visual. "Nem estou sentindo calor e nem nada... A barba e o cabelo grande, naturalmente, já te deixam outra pessoa", contou. "E mudei também a voz", acrescentou brincando engrossando a voz.
De formação católica, o irmão de Sthefany, que já admitiu não ser possível defender sua vilã, já experimentou um pouco de cada religião. "Gosto de ler sobre Cabala e gosto de me aprimorar. E com ela aprendi a ser uma pessoa mais proativa e não retroativa. Ou seja, a esquentar menos com as coisas. Também já li um pouco sobre o Budismo", explicou Kayky, atualmente solteiro e apontado como romance de Vanessa Gerbelli, fato negado pela atriz por meio de sua assessoria. O ator definiu que sua relação com Sthefany mais se assemelha com a ligação que Evil tem com a também irmã Kassaia (Pérola Faria). "Ele e a Nitócris não se dão bem. Ainda. Mas vai mudar", antecipou Kayky.
(Por Guilherme Guidorizzi)