Hugo Bonemer e Sophia Abrahão estarão juntos novamente. Desta vez, na primeira fase da próxima novela das nove, "A Lei do Amor", na qual viverão uma paixão proibida. O romance, no entanto, não vingará. O ator, que já foi par romântico da ex-namorada de Chay Suede em "Alto Astral" e no filme "Confissões de Adolescente", será trocado - novamente - pela atriz em cena. "Nós já contracenamos outras vezes e tanto na novela quanto no filme os personagens terminaram separados. Vou ser chutado pela Sophia pela terceira vez", conta em tom de humor o artista em entrevista ao Purepeople.
A relação de Augusto e Vitória será interrompida por um impasse do passado envolvendo as duas famílias. "Ele é um professor de cursinho que se apaixona pela aluna. Mas ela é filha da mulher que mandou matar o pai dele", conta Bonemer. "Quando a mãe, interpretada por Vera Holtz, descobrir, vai fazer a cabeça dela insinuando que seria tudo um plano de vingança". O jovem será trocado pelo vilão, Ciro, vivido por Maurício Destri, que se irá se relacionar com a mocinha herdeira da família Leitão por interesse: "Vitória é uma menina muito rica, e ele é ambicioso. Vai se aproveitar do momento de fragilidade dela".
A novela estreia em outubro e o clima entre os integrantes do elenco durante as gravações não poderia ser melhor. "A convivência tem sido o máximo! Já conhecia a maioria e ainda faço par com a Sophia, o que é muita sorte por não ser a primeira vez. Mas estou apaixonado pela Vera Holtz. Quero casar com ela e ter quatro filhos. Ela é maravilhosa", brinca sobre a atriz que conquistou a internet ao postar fotos inusitadas.
Hugo Bonemer estrela peça teatral 'Ordinary Days' em agosto, no Rio
Além da TV, o ator estará nos palcos em breve, com o musical "Ordinary Days", no Teatro Serrador, no Centro do Rio, em agosto. A peça narra a vida de quatro nova-iorquinos que são conectadas por motivos em comum. "São sonhadores em conflitos com os próprios sonhos", conta. "A história envolve o atentado de 11 de setembro e mostra como um acontecimento assim pode afetar a vida de muita gente".
A versão brasileira da montagem é a primeira na América Latina. O espetáculo off-Brodway foi produzido por 12 amigos que compraram os direitos autorais do musical americano e, sem patrocínio, recorreram a um financiamento coletivo na internet.
Mesmo participando diversas vezes de trabalhos que exigem seu talento vocal e estar diretamente ligado ao meio musical, o artista garante nunca ter pensado em seguir carreira como cantor: "Morro de vergonha de cantar sem estar no personagem. Quando estou em um papel, a nota sai direito, tudo funciona. Mas, se me pedir para cantar em casa, para a tia ver, eu não consigo".
(Por Carol Borges)