A morte de Marília Mendonça em um trágico acidente aéreo no final de 2021 acabou desencadeando uma disputa judicial sobre os bens da sertaneja que, aliás, têm um valor muito diferente do que todos imaginam.
Gabriel Ramalho, ex-empresário de Marília, chegou a entrar com uma ação na Justiça pedindo R$ 9 milhões da herança deixada pela artista. No processo, Gabriel alegava que tinha direito ao montante por ter ajudado Marília no início da carreira. Marília, no entanto, o mantinha ao seu lado durante todo esse tempo por gratidão.
Funcionário da mãe de Léo, que completou 3 anos de idade recentemente, Gabriel recebia R$ 200 mil por mês de salário e detinha 10% da carreira de Marília. Por isso, após a morte da cantora, Gabriel alegou em juízo que deveria receber os R$ 9 milhões de verbas trabalhistas.
Segundo informações do colunista Léo Dias, Robson Cunha, advogado da família da artista, revelou que a ação movida por Gabriel Ramalho foi julgada improcedente pela Justiça. Sem dar maiores detalhes sobre o caso, que ainda corre em segredo de justiça, o advogado confirmou que esta batalha judicial foi vencida pela artista.
Ainda de acordo com Léo Dias, Marília Mendonça descobriu em vida que Gabriel Ramalho provocou um rombo em suas finanças, o que causou uma grande decepção na artista, que até então confiava no empresário.
O colunista revelou que Marília descobriu o problema financeiro durante a pandemia, quando decidiu acessar suas finanças para ajudar sua banda, que estava sem receber por causa da paralisação dos shows.
Pouco antes da morte de Marília Mendonça completar 1 ano, data em que a mãe da artista decidiu viajar e se afastar das redes sociais, a polícia de Minas Gerais, responsável pelas investigações do acidente que tirou a vida da sertaneja, convocou uma coletiva de imprensa para esclarecer as verdadeiras razões da queda do avião.
O delegado Ivan Lopes revelou que o avião que levava Marília para mais um show voava muito baixo e fora da área de proteção delimitada no aeródromo no momento da queda. Para posar em Caratinga, cidade de Minas Gerais onde a artista se apresentaria, a manobra padrão precisa acontecer dentro de uma área de 3 km em volta da pista, o que é caracterizada como a zona de proteção. Um piloto que estava no aeródromo testemunhou que o jatinho se afastou desta localização para realizar a tal manobra.
A aeronave então acabou se chocando contra cabos de alta tensão das torres de transmissão de energia que não tinham sinalização justamente porque estavam fora da área de proteção delimitada pelo aeródromo.