Gusttavo Lima defendeu com restrições o porte de armas e recordou a tentativa de assalto que sofreu dias atrás, em vídeos compartilhados na sua conta de Instagram, no começo da madrugada desta segunda-feira (26). "Sou a favor, sim, para pessoas coerentes, para pessoas sem passagens, antecedentes criminais, para pessoas que querem cuidar de suas famílias, de seus bens maiores", afirmou o pai do pequeno Gabriel, de 8 meses, filmado se encantando com paisagem em viagem de avião.
Em seguida, o marido de Andressa Suita, grávida do segundo filho do casal, contou como foi a tentativa de assalto. "Há uns 40 dias atrás em plena luz do dia (...) um bandido chego, bateu no vidro do meu carro, apontou uma arma para mim há cerca de um palmo da minha cabeça e 'me passa seu celular, me passa seu relógio, desliga o carro e não olha para mim!'", relatou. "Foi a pior sensação que poderia ter na minha vida. Essa sensação de impunidade. Só quem já passou por isso sabe o que estou falando", acrescentou o sertanejo, que já deixou palco de seu show ao ouvir barulho de tiros na plateia.
O intérprete de "Balada Boa" continuou o seu relato sobre a violência sofrida. "Aí fico imaginando eu sempre rodeado de pessoas e mesmo assim me assaltaram. Imagina o trabalhador que às vezes volta tarde da noite para casa e corre o risco de não voltar para sua família com a tranquilidade que eu ou qualquer outra pessoa tem quando sai para trabalhar", disse. "Todos nós queremos voltar para suas famílias", frisou Gusttavo, pai coruja de Gabriel.
Por fim, o artista fez críticas à situação do país. "Olha, na minha opinião, as pessoas deveriam, pelo menos, ter o direito de se defender já que o governo não faz isso", disparou. "Tudo feito com seriedade. Tem que ter critério, sim! Tem que ter cuidado, sim! Psicólogo, e todo um processo. Não simplesmente preencher um formulário no computador e ter direito ao porte de arma", defendeu o cantor, que não esconde a expectativa de ser pai novamente. "Tem uma grande diferença entre porte de arma e posse de arma. Então, que nossas famílias tenham o direito de se proteger já que estamos tão ameaçados e tão jogados", finalizou.
(Por Guilherme Guidorizzi)