A novela "Sete Vidas" chega ao fim na próxima sexta-feira (10) e sem muitas supresas nos finais dos personagens. Os casais principais da trama - Júlia (Isabelle Drummond) e Pedro (Jayme Matarazzo) e Ligia (Debora Bloch) e Miguel (Domingos Montagner) - ficarão juntos, mas um par pouco provável inicialmente vai assumir um romance no último capítulo da trama das seis da TV Globo. Após passar anos casada com uma mulher, Esther (Regina Duarte) vai terminar o folhetim namorando José Renato (Jonas Bloch), segundo o colunista Daniel Castro.
Esther e Zé Renato foram namorados no passado e se reencontraram recentemente, quando ele se tornou advogado do filho da professora, Luís (Thiago Rodrigues), no processo de divórcio de Branca (Maria Manoella). Os dois ficaram balançados após o reencontro, mas a relação será colocada em risco quando ela contar que foi casada com uma mulher e que seus gêmeos, Luís e Laila (Maria Eduarda de Carvalho), foram gerados por meio de inseminação artificial.
Com a revelação de Esther, a relação ficará estremecida, já que o advogado ficará em choque e dirá que "precisa de um tempo para digerir" a notícia, deixando a professora decepcionada. Ele, no entanto, insistirá no romance e conseguirá reconquistá-la, e o casal terminará a novela junto.
Ao contrário de Esther, Eriberto assumirá romance homossexual
Enquanto Esther assume o namoro heterossexual, Eriberto (Fábio Herford) acabará a novela envolvido em uma relação homoafetiva. O ex-marido de Marta (Gisele Fróes) aceitará que está apaixonado por Renan (Fernando Eiras) e vai se declarar para o melhor amigo.
A própria Esther é quem incentiva Eriberto a mostrar seu amor. "Quando você me falou sobre as questões do seu casamento, da solidão, da falta de sintonia, enfim... Pelo que eu vejo, existe na sua vida alguém que você admira, alguém com quem você tem total afinidade humana, intelectual, estética. Uma pessoa que fala a sua língua", dirá a professora.
Inicialmente, ele fica reticente, mas depois procura Renan e dispara: "Me perdoe se estiver pisando em um terreno delicado ao falar sobre isso, mas estou tendo a experiência de me sentir acolhido, de ser aceito sem restrições, sem nada a esconder ou a omitir. Finalmente à vontade diante do outro. A alegria de partilhar uma ária, um poema, um perfume exótico, tudo isso eu descobri que já tenho. A única coisa que me falta é saber se esse sentimento é recíproco, e...". Renan, desconcertado, vira um copo d'água na mesa e pede desculpas. Os dois se levantam, constrangidos e Renan se despede: "Bom, meu amigo, eu espero que você fique bem e, em breve, a qualquer hora, nos falamos. Com licença, sim?".
(Por Caroline Moliari)