Marcos Mion e a mulher, Suzana Gullo, mostraram a primeira comunhão dos filhos Romeo, de 13 anos, Donatella, de 10, e Stefano, de 8, de quem costumam compartilhar momentos fofos na web. "Enfim esse dia tão especial e emocionante chegou! Hoje, no dia da nossa mãezinha Aparecida, meus 3 tesouros fizeram a Primeira Comunhão. Queria agradecer do fundo do meu coração todas as catequistas da Catequese do Bom Pastor da Igreja São Pedro São Paulo e especialmente o Padre Marcelo Leite por tanto carinho e dedicação às nossas crianças", escreveu a empresária em seu perfil no Instagram, onde compartilhou algumas fotos do momento em família.
Paizão, Mion já relatou como conseguiu ultrapassar a barreira do contato físico com Romeo, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo o ator, o primogênito permitir ser abraçado e beijado é uma conquista incrível. "Algum tempo atrás contei no programa do Danilo Gentili sobre ter quebrado com o amor uma barreira específica do autismo, que é evitar e não gostar do toque e do enlace. Que amor foi esse? Foi uma força maior que tudo que me guiava para segurar o Romeo, pequeno em meus braços, quando ele não queria nenhum tipo de abraço. Sabe quando você 'ativa' o amor e consegue sentir o coração quente enquanto ele emana uma energia de amor? Já tentou fazer isso? Juro que dá! Era sentindo isso que eu o segurava em meus braços e ia acalmando o nervoso que ele sentia", disse Marcos, que se declarou para o herdeiro na rede social.
Visto frequentemente em registros divertidos com Romeu, Mion citou a superação com o menino, clicado na piscina com os irmãos. "Perdi a conta de quantas vezes e por quanto tempo fiz isso. Mas a dedicação de toda minha família, a minha não aceitação de uma condição, hoje me da o prazer de ter meu Romeo assim comigo o dia inteiro! Fui parado muitas vezes na rua por pessoas que passam pelo mesmo e que encontraram no meu depoimento a força e motivação pra lutar. E por que quem tem uma criança especial tem que lutar? Porque a evolução é possível! Autismo não é uma doença, é uma condição neuro comportamental, isso quer dizer que pode evoluir ou regredir. E uma parte da evolução depende de profissionais capacitados, mas a maior parte, os grandes responsáveis, são os pais! Esses tem que colocar tudo de lado e se entregarem a cuidar e encarar o presente que Deus deu", concluiu.
(Por Patrícia Dias)