Isolado por conta da pandemia do novo coronavírus, Cauã Reymond relatou como está a rotina em quarentena ao lado da filha. Segundo o ator, Sofia, de 7 anos, tem tido mais liberdade para decidir para onde quer ir, se para a casa do pai, ou da mãe, Grazi Massafera. "Ela entende superbem. Eu já tenho guarda compartilhada, meio a meio. Na quarentena a gente vem mantendo isso. É interessante que a Sofia ganhou uma voz nessa quarentena. Decide quando ela quer ir, para onde quer ir. Estou vendo um amadurecimento pela parte dela. Ela sonha todo dia com a escola. Fiquei surpreso com a lucidez da minha filha. Ela está fazendo aula on-line. Não sou muito a favor de deixar a Sofia com uma tela na frente, mas, na quarentena, deixei", contou no "Encontro com Fátima Bernardes".
Vivendo o isolamento domiciliar com a família, Cauã detalhou como tem passado por essa experiência. "Eu acho que cada semana vem sendo uma semana diferente. Uma das coisas importantes é você sempre parar para pensar nas divisões de tarefa em casa. Todo mundo se ajudando. Encontrando coisas que acalmem a gente. Quando estou angustiado, penso no que os profissionais de saúde estão passando por nós", destacou o artista, sucesso recente como o petroleiro Dante, da série "Ilha de Ferro", e no ar como Jorginho, da novela "Avenida Brasil", reprisada após oito anos.
Cauã ressaltou que é preciso manter a calma para superar todos os desafios. "A gente se acalma sabendo que podemos ficar em casa. Quando a gente também permite que as pessoas que trabalham com a gente também fiquem em paz. É um momento de pensar em esperança. No momento que um está com a bola mais murcha, o outro está sempre ajudando. Estou podendo ficar com a minha filha e minha mulher. É fazer do limão uma limonada. Tirar proveito da situação difícil", ponderou.
Cauã destacou também que a filha o ajuda quando está em momentos mais difíceis. "Ela me anima", entregou. O ator entregou ainda que divide as tarefas em casa com a mulher, Mariana Goldfarb, com quem é visto frequentemente em passeios. "A gente faz uma boa divisão aqui. Vamos sempre tentando mudar, conversando pra ver o que é melhor pra cada um. Tem algumas tarefas que são mais difíceis, que eu não lembrava mais como fazia. Mas tem pessoas passando por coisas muito mais difíceis do que tarefa doméstica", avaliou.
(Por Patrícia Dias)