A novela "Gênesis" marca a estreia de Gabi Lopes na Record TV vivendo a concubina Femi, que serve ao exército do faraó Amenemhat III (André Ramiro). Foi por causa da egípcia que Gate (Mario Bregieira) por pouco não acabou condenado à morte. Ao Purepeople, a atriz aponta uma semelhança com sua personagem. "A Femi é de uma época onde não existia moralismo. Então, as concubinas eram muito valorizadas, eram mulheres fortes. E acredito que essa força é o que faz me assemelhar com ela", afirma.
"E também a espiritualidade, pois os egípcios eram muito espirituais e eu também sou, me mantenho conectada até com essa mesma energia do sol", acrescenta a atriz de 26 anos nascida em Osasco, na Grande São Paulo. E ao ser questionada se consegue se imaginar vivendo na época de Femi e sendo concubina como a egípcia, garante que sim. "Teria sido muito interessante viver no Egito antigo. E naquela época existia um contexto em que as concubinas eram parte da sociedade, então dentro desse contexto, por que não?", retruca.
Com uma carreira iniciada em 2006 como apresentadora e acumulando trabalhos como "Julie e os Fantasmas" (2012), "Malhação Sonhos" (2014, atualmente em reprise) e o talent show "O Aprendiz", do qual foi vice campeã em 2019, Gabi assistiu documentários sobre o Egito antigo para compor a concubina. "Fiz isso para poder entender como eram as mulheres, como era dividida a sociedade. Foi importante para entender qual era o lugar da minha personagem na história", explica.
"E estudei bastante história mesmo, li muito sobre os faraós e a estrutura social da época e isso me ajudou a viver a personagem", acrescenta a atriz, que passou a ouvir músicas daquele país nos momentos que antecediam cada gravação. E a colega de elenco de mais de 250 atores admite certa dificuldade com o texto que não permite gírias. "É muito difícil adaptar um texto que fica mais duro na nossa embocadura. As pessoas da época se comunicavam diferente, de maneira mais formal e com ausência de gírias", lista. "Mas com estudo, preparo e concentração, consegui levar tranquilamente", pondera.
E Gabi afirma também ter se encantado com todas as peças do figurino de sua Femi. "Queria viver no Egito para poder usar aquelas roupas. É tudo muito lindo, quando vesti me senti uma princesa. Acho muito lindo o quanto a produção se dedica na direção de arte", exalta.
Ao mesmo tempo em que se dedica à trama bíblica, que terá mais duas fases pela frente, Gabi mantém-se à frente do programa de Youtube "Bons Drinks", no qual já entrevistou nomes como a funkeira Lexa. "Foi a minha entrevista favorita, porque ela ficou muito à vontade, a conversa fluiu de forma muito natural e foi um baita entretenimento", diz a artista apaixonada pelo Aperol Spritz e que tem duas participantes do "BBB 21" na sua mira para futuros entrevistados, incluindo aí a franca favorita ao prêmio de R$ 1,5 milhão.
"Gostaria de gravar o programa com a Camilla de Lucas, a Juliette, a Samantha Schmutz e o Marcos Majella", aponta ela, uma das participantes do reality "Ilhados". "Foi uma experiência muito diferente de tudo que já vivi. Foi um isolamento numa ilha com amigos para se divertir, então sem dúvida nenhuma repetiria mais mil vezes porque me diverti muito", assegura.
(por Guilherme Guidorizzi)