Daniel Alves foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por estuprar uma mulher em uma boate de Barcelona, em 2022. Com ampla repercussão mundial, o caso também causou revolta entre os conterrâneos do jogador, os moradores de Juazeiro, cidade da Bahia localizada a cerca de 500 km da capital.
Em 2020, Daniel ganhou uma homenagem na cidade com a construção de uma estátua na praça do Vaporzinho. Na escultura, o craque foi retratado em tamanho real, com camisa da Seleção Brasileira e bola no pé. A obra foi esculpida pelo artista Léo Santana.
Com a condenação por estupro, moradores de Juazeiro e região fazem campanha nas redes sociais para que a estátua seja retirada. No X, antigo Twitter, existem comentários revoltados com o fato de o monumento ainda permanecer no local, uma das principais referências da cidade.
"Já chegou a hora de depredarem a estátua de Daniel Alves na orla de Juazeiro. Chega a ser vergonhoso", disse uma internauta. "O povo de Juazeiro está exigindo a retirada da estátua em homenagem a Daniel Alves. Acho justo! O tempo de homenagens a ele acabou!", comentou outro usuário. "Não tem motivo pra ter homenagem a estuprador em lugar nenhum, muito menos no ponto turístico mais importante da cidade!", destacou outro perfil.
Desde setembro do ano passado, a estátua está vandalizada. O rosto da escultura foi coberto com um saco plástico preto e com fita durex (+ veja registros na galeria de fotos acima). Em contato com o Globo Esporte, a Prefeitura de Juazeiro afirma que não irá se posicionar até a conclusão do processo e só vai definir o que fazer com o monumento quando tiver a decisão definitiva. Apesar da condenação, ainda cabe recurso de ambas as partes.