Daniel Alves está preso há oito dias em Barcelona, na Espanha, acusado de estupro e de outras agressões a uma mulher de 23 anos. Aguardando ação de sua defesa, que apresentará pelo menos três argumentos para lhe conseguir a liberdade, o jogador vem cumprindo regras do presídio Brians 2, para onde foi transferido no começo da semana (veja fotos aqui da cadeia).
No local, todos os detentos recebem 100 euros (R$ 555) para gastarem em compras dentro do complexo, relatou a Telecinco, TV da Espanha. Antes de fazer uma exigência aos responsáveis pela penitenciária, Daniel comprou alguns itens com o valor recebido.
O camisa 13 da Seleção na Copa do Catar e ex-jogador do Pumas, do México, comprou um frasco de shampoo e outro de desodorizante, umas latas de bebidas energéticas, quatro latas de atum e quatro frascos de iogurte. Embora pudesse ter em sua cela um aparelho de TV, Daniel abriu mão ao alegar que não ver notícias a respeito das denúncias que o envolvem.
Até o momento, a identidade da mulher que acusa Daniel de estupro segue em sigilo. Da mesma forma, uma prima e uma amiga dela também não tiveram os nomes divulgados. Uma delas também prestou queixa contra o jogador ao relatar agressão sexual.
As agressões teriam ocorrido em uma boate da Espanha em 30 de dezembro de 2022. O atleta já mudou sua versão pelo menos três vezes, e na última afirmou ter havido sexo consensual. Caso seja condenado, a pena pode chegar a 12 anos de prisão.
Desde que foi preso, no dia 20, Daniel perdeu o contrato com o time mexicano, ganhou defesa de sua ex-mulher e mãe de seus filhos, e deixou de ser seguido na web pela atual mulher, a modelo Joana Sanz, indicando uma possível separação.
A mãe do lateral também defendeu o filho famoso, enquanto um laudo apontou que houve "beijo" na denunciante, fato negado por ela em depoimento.