Preso há sete dias em acusação de agressão física e sexual e estupro, Daniel Alves pode deixar a cadeia de Brians 2, para onde foi transferido no começo da semana. Os advogados do lateral vão pedir que ele receba uma pulseira eletrônica de monitoramento e possa assim aguardar em liberdade o julgamento do caso.
O equipamento se assemelha às tornozeleiras eletrônicas usadas por réus no Brasil. A informação é da TV Antena 3", e o pedido deverá ser feito o próximo dia 30. Camisa 13 da Seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar e demitido do Pumas, do México, por conta das sérias acusações, Daniel pode pegar até 12 anos de prisão.
A defesa do lateral deve também como forma de assegurar que o brasileiro não vá fugir que a Justiça recolha seu passaporte. A prisão de Daniel ocorreu também porque ele morava no México, ou seja, poderia deixar a Espanha a qualquer momento e tinha condições financeiras para isso.
Como houve a demissão, a defesa também irá argumentar o fato para pedir a soltura do atleta. Um terceiro argumento a ser usado é que Daniel queria esconder uma suposta traição da mulher, Joana Sanz, que não lhe segue mais na web.
O jogador foi detido dia 20 de janeiro ao prestar depoimento à polícia espanhola. Pesam contra Daniel Alves o fato de uma testemunha ter também o denunciado por assédio, e que um laudo apontou presença de sêmen no vestido da primeira denunciante, uma mulher de 23 anos.
O crime sexual teria ocorrido em uma boate da Espanha em 30 de dezembro do ano passado. Daniel, segundo o gerente do estabelecimento, ao deixar o local esbarrou pela suposta vítima que chorava de forma copiosa.
É bom ressaltar que o lateral não confessou os abusos e tampouco as agressões. Por outro lado, Daniel já mudou sua versão para os acontecimentos: na última, admitiu ter havido sexo com a jovem. Porém, afirmou que a relação foi consentida.