Após danos causados pelo processo de descoloração do cabelo, Luísa Sonza passou por um corte químico e reduziu o tamanho dos fios. Conhecida pelos cabelos longos e loiros, a cantora apareceu com um corte em camadas, que é tendência do momento, e alegou que a mudança ocorreu porque as mechas estavam fragilizadas. Luísa ainda disse que precisou antecipar o corte porque o cabelo "acabou antes do previsto".
O hairstylist Adriano Gonçalves explica que esse tipo de intervenção capilar ocorre quando os fios do cabelo estão danificados pelos processos químicos. Ele acontece para recuperar a saúde dos cabelos, e não é feito apenas em pessoas que tratam quimicamente os fios. O dano pode ocorrer também em uma primeira pintura das mechas, por exemplo.
"Quando os fios começam a ficar ásperos, porosos e sem brilho é sinal de que pode haver o risco de corte químico. As mechas passam a quebrar com facilidade, e isso pode acontecer com todos os tipos de cabelos, desde os lisos aos cacheados", esclarece.
De acordo com Adriano, o corte químico é resultado do uso excessivo de chapinha, babyliss, e da sobreposição de procedimentos agressivos.
O especialista cita como exemplo fazer luzes nos fios que já estão fragilizados por alisamentos; ou, quando o tempo entre uma química e outra é muito curto. O nível da agressão vai determinar o tamanho do corte: apenas uma parte do cabelo, ou desde a raiz.
"Às vezes, o dano não é percebido logo após o processo químico, mas dias depois, quando os fios passam a quebrar com facilidade. Pode ser preocupante, e o correto é procurar um profissional o quanto antes. No caso da Luísa Sonza, ela conseguiu não perder todo o cabelo e ainda reverteu o corte a uma tendência."
Ainda segundo o especialista, a melhor forma de evitar que o corte químico aconteça é não fazer procedimentos capilares sem antes testar as mechas. Essa é uma forma segura de garantir que os fios não sofrerão danos futuros e resistirão aos produtos que serão aplicados nele. Mas, caso ele já esteja na fase de corte, alguns cuidados serão necessários para restaurar a saúde das madeixas.
"Após o corte químico, os fios necessitarão de uma reestruturação, que pode ser feita com hidratação e nutrição. Você pode apostar em óleos vegetais, máscaras capilares e tirar as pontas no período ideal, que é a cada três meses, pelo menos."
Outro ponto importante que o profissional destaca: "Diminua o uso da chapinha, secador ou babyliss e evite químicas. Ao tomar os cuidados indicados pelo cabeleireiro, será possível restaurar a saúde dos fios."