A quarentena de Bruna Marquezine tem sido de muitos cuidados, mas também de surpresas. A atriz revelou que teve covid-19 e afirmou que não não sentiu os sintomas da doença. "Foi bem estranho na verdade. Quando descobri, pensei que estava no começo, mas o médico me disse que eu estava no final. Não senti nada. Nos últimos meses eu fiz muito trabalho, então toda semana eu fazia teste. Não saía de casa, estava tudo certinho. Não faço ideia de como peguei", disse em entrevista ao "Sterblitch Não Tem Um Talk Show: o Talk Show".
Bruna contou também como encara a superexposição, mesmo após anos de carreira e reconhecimento. "Ainda estou aprendendo com essa coisa de internet. A cada ano que passa a loucura aumenta. Eu recebo um carinho enorme e sou grata, mas ainda estou tentando descobrir uma troca mais genuína com a galera", comentou a atriz, que encerrou o contrato com a Globo e está ainda mais disponível a trabalhos com moda, cinema e plataformas de streaming.
Conhecida por papeis marcantes da dramaturgia, Marquezine avaliou o jeito sincero de levar a vida. "É muito claro quando eu estou irritada, ou quando não gosto de um comentário. Gosto de pessoas transparentes, mas às vezes isso me prejudica muito. Às vezes você escuta alguma coisa de alguém do trabalho e tem que conviver, eu não gosto disso. Mas... é isso", comentou.
Questionada sobre qual conselho daria para ela mais nova, Bruna citou as dificuldades que lida com o próprio temperamento. "Eu diria para a Bruna do passado para investir em terapia mais cedo. Eu cresci duvidando, tenho até hoje dificuldade de me levar a sério, de acreditar no que eu faço. Sou sempre insegura em relação ao meu trabalho. Então falaria para investir na terapia e não insistir em certas coisas... Tenho muita dificuldade também em aceitar o fim de ciclos", entregou.
Durante a conversa, Bruna relatou que se cobra muito e é sua "maior hater". "Tem uma Bruna muito cruel, ela é a pessoa que mais me odeia no mundo. Ela detesta tudo o que eu falo. Eu sou a minha própria hater, sou muito cruel comigo", admitiu. Ainda no bate-papo, a atriz chorou ao falar da matriarca da família, a avó, que lhe deu o sobrenome Marquezine: "Carregar o nome dela é carregar uma benção e o legado da mulher forte, generosa e dedicada aos outros que ela era. Toda vez que eu penso nisso, é um lembrete para eu tentar me parecer com ela".
(Por Patrícia Dias)