Chegou o calor e com ele veio as assaduras nas coxas? Aqui não! Há algumas formas de evitar a irritabilidade na região entre as pernas, afinal, não podemos deixar de fazer atividade física por causa de um incômodo, né? Desde hidratação até o look eleito, tudo pode fazer diferença na hora de cuidar da saúde do seu corpo. Confira a lista de cuidados e leia mais dicas no Especial de Verão do Purepeople!
Prefira roupas mais leves, com tecido de algodão e fibras naturais, para evitar a assadura. Isto porque estes materiais permitem a respiração da pele.
Diferente dos tecidos leves, fuja de roupas apertadas no dia a dia como o jeans. A ideia é focar em peças mais confortáveis e soltinhas em dias de calor. Porém, caso for treinar, opte por um short ou uma calça justa com material sintético que absorve a umidade e seca rapidamente -as bermudas de compressão são muito bem-vindas. Sem deixar de ser confortável, use náilon, lycra, poliéster ou elastano.
Incluir a meia-calça no look é uma ótima solução. A peça, inclusive, está na moda em formatos mais divertidos, com muita cor e estampa. Porém, você também pode optar por modelos mais tradicionais como no tom da sua pele.
Short de ginástica preto, curto e justo pode ser uma solução para evitar assaduras. Use por baixo da saia ou do vestido -tomando cuidado para não aparecer dependendo do comprimento. Vale, até mesmo, testar uma peça colorida e colocar por baixo de um short jeans, deixando parte à mostra o que também está na moda.
Foi à piscina ou fez um exercício? Evite ficar com a roupa úmida por muito tempo já que os sais liberados em contato com o calor criam um ambiente favorável para a irritação, além do surgimento de fungos e bactérias.
Vai fazer exercício físico ou andar muito? Evite usar alvejantes e amaciantes nas roupas da caminhada! Durante o exercício, o resíduo dos produtos se mistura com o suor e piora a irritação. Sabonete de coco e neutro são uma opção.
Já ouviu falar na Meia de Seda para pernas? O produto funciona como uma base para a perna, feito a partir de sustâncias da maquiagem. O legal é que evita o suor intenso e promove um efeito deslizante. Cuidado com as fórmulas com cor para o pigmento não escorrer com o suor. Caso não encontre este item, pode apostar no BBCream.
Raspar a região entre as coxas pode ajudar já que diminui a superfície de contato e, por consequência, a probabilidade de assadura. Porém, lembre-se de evitar a depilação a laser durante o verão, ok?
Alguns produtos são próprios para prevenir o atrito como os bastões e sprays antiassaduras. O item contém ativos hidratam a pele, diminuem a perda de água e reduzem a agressão. A ideia é criar uma película protetora que facilite o deslizamento. Aplique uma fina camada em pontos estratégicos do corpo antes de sair de casa. Caso já tenha uma lesão, o produto contém efeito anti-inflamatório, por isso use após o banho.
Antes de sair de casa, vale aplicar o talco entre as pernas. O produto diminui o atrito e evita o suor, porém espalhe bem para não correr o risco de manchar a roupa ou deixar a pele esbranquiçada. Vale apostar nas fórmulas em creme ou líquida para encontrar a ideal para o seu caso!
Mantenha a pele hidratada para evitar a assadura, por isso invista no óleo e no creme corporal diariamente após o banho. Você pode, inclusive, aplicar um produto com fórmula bem leve antes de sair de casa, mas tenha cuidado com a quantidade e espalhe bem para evitar que escorra com o suor.
Em caso de exposição ao sol, uma outra pedida para prevenir pode ser o protetor solar. Caso opte pelo uso, aplique antes de sair de casa e cuidado para não manchar a roupa.
Mesmo seguindo todos estes cuidados, as coxas ainda podem assar com o calor e suor no verão. Isole a região, aplicando apenas uma pomada e um sabão próprio, indicados pelo seu dermatologista. Além disso, mantenha a pele livre de umidade, lave com água morna e seque com uma toalha após o banho dando batidinhas. Evite saias, short curto e mais itens que possam aumentar as chances de causar atrito, além de exercícios que aumentem a fricção.
Cuidado: caso demore mais de 4 ou 5 dias para melhorar, consulte o médico por risco de infecções fúngicas ou bacterianas.
(Por Ana Clara Xavier)