Baixista do Ultraje a Rigor, Mingau foi baleado na cabeça há mais de dois meses e agora segue no processo de recuperação em uma clínica de reabilitação, segundo informou sua filha, Isabella Aglio. Nesses 60 dias após levar um tiro em Paraty (Costa Verde do Rio de Janeiro), o músico enfrentou cirurgias, esteve na UTI e correu sério risco de morte. A "desospitalização" do artista já era esperada desde a segunda quinzena de outubro.
Neste domingo (5), a filha de Mingau citou de maneira indireta o tempo com o pai no hospital, período no qual foi "cobrada" por fãs para postar fotos do baixista. "No tempo de Deus tudo dá certo. Se olharmos para trás, iremos nos lembrar daquela fase difícil, que nos levou ao limite das nossas forças, mas que de um jeito inesperado, tudo se resolveu", iniciou.
"Nós somos capazes de superar todas as provações que surgem no nosso caminho, porque não estamos sozinhos. Deus está o tempo todo conosco. Ele não remove as fases difíceis da nossa vida, porque se que são elas que forçam o nosso crescimento. Portanto, sem pressa. Ele não faz nada incompleto e nunca está atrasado. Só quem sabe esperar, recebe o melhor. Se ainda não deu certo, é porque ainda não é o momento do melhor de Deus para a sua vida. Descanse", pediu.
Na sexta-feira, ao atualizar a saída do pai do hospital, Isabella não detalhou o estado de saúde do artista, nem revelou se ele deixaria a unidade naquele dia. Leia a mensagem: "Já passamos de dois meses na UTI, como vocês devem imaginar. As primeiras semanas não foram nada fáceis. Mas, graças a Deus e às equipes que cuidam dele no hospital, os dias de angústia ficaram para trás.
Aos poucos, comemoramos cada momento como uma grande vitória: abrir os olhos, mover a cabeça, mexer dedos das mãos e pés... até dar o sorriso mais lindo do mundo! Logo mais vamos para uma clínica onde ele poderá se reabilitar. Um ambiente mais leve para compartilharmos com vocês a sua evolução.
"As pessoas podem falar o que quiserem. Mas apenas quem sempre esteve ao seu lado, nos bons e nos maus momentos, e sem outro interesse a não ser o bem dele. Continua junto no dia a dia: eu, minha mãe, meus padrinhos, meus tios e os melhores amigos da vida - que são pouquíssimos. Agradecemos de coração a todos que fizeram preces e enviaram palavras de encorajamento. E até o próximo boletim".