Desde a morte do marido, René Angélil, em janeiro deste ano, Céline Dion manteve a discrição com a imprensa. A cantora, que perdeu o irmão dois dias depois do falecimento do companheiro e empresário, só havia se manifestado por meio de comunicado de imprensa em seu site oficial. No entanto, passados quatro meses, a canadense concedeu uma entrevista à revista americana "People".
"Ele foi o único homem que já amei. Tenho 48 anos e perdi o amor da minha vida. Sinto muito saudade de quando ele estava ótimo, mas não de quando ele estava sofrendo. Não posso ser egoísta", contou a artista, que cuidou do marido até os últimos instantes de vida. "É preciso deixar as pessoas irem. Me sinto em paz", explicou Dion.
Longe de grandes eventos desde o último American Music Awards, em novembro do ano passado, a cantora ainda lembrou seu último momento com o marido. "Fiquei de joelhos e o beijei. Foi a coisa mais fria que já experimentei na minha vida, mas foi incrível. Falei com ele: 'Me prometa não se preocupar. Eu estou bem, as crianças são grandes, nós vamos ficar bem. É o suficiente sofrimento. Basta ir em paz'", recordou.
Agora, a mãe de René-Charles e dos gêmeos Nelson e Eddy, garante que os três filhos são sua maior motivação para seguir. "Eu realmente quero provar para meus filhos que a mãe deles é forte", afirmou a cantora.
(Por Marilise Gomes)