"Passei um tempo no Complexo e no Vidigal, conversei com moradores e com pessoas que já foram do tráfico. Ouvi frases do tipo 'a gente precisa deixar de ser bandido para ser criminoso'. Também ouvi muito funk proibidão. Estou torcendo muito para ter 'Alemão 2' porque trata-se de um território muito rico para esse filme", disse Cauã à imprensa.
Na ocasião, o artista lembrou que, no dia da invasão ao Complexo do Alemão, ele estava na TV Globo. "Eu tentei divulgar meu trabalho no RJTV, mas não consegui por causa da cobertura sobre o assunto. Teve uma outra vez que também não consegui por causa do desastre com o voo da Air France".
Antonio Fagundes, que se despediu recentemente da novela "Amor à Vida", também falou sobre o seu papel no filme. "Ele não vive a realidade da favela, mas meu personagem costura a história. Foi muito gostoso rodar e trabalhar com todo o elenco".
Além de atuar, Cauã também trabalhou como produtor do longa. Orgulhoso, ele falou sobre a experiência. "É a segunda vez que trabalho como produtor associado. A parte boa é que você sai de uma posição passiva e ajuda a construir e tem a chance de dialogar. Estou gostando muito e pode ser que continue nesse caminho".
Para divulgar o filme, a agência de publicidade Dharma criou uma ação de marketing especialmente para o Rio de Janeiro. Cartazes com fotos de Cauã Reymond e de outros integrantes do elenco, como Caio Blat, Gabriel Braga Nunes e Otávio Muller foram espalhados em pontos estratégicos da cidade.