Daiana Garbin, mulher de Tiago Leifert, fez uma live nas redes sociais para falar sobre o câncer de Lua, sua filha de 1 ano. A transmissão ao vivo contou com a participação da doutora Carla Macedo, oncologista pediátrica do Hospital Samaritano Higienópolis.
Durante a conversa, Daiana reforçou a necessidade do diagnóstico precoce. A jornalista confessou que levou um tempo para perceber algo de diferente na filha. "Demorei para entender a alteração nos olhos que o Tiago (Leifert) estava apontando. Mãe não quer ver (os sinais), tem medo. Depois começou a ficar mais claro, consegui ver o reflexo no olho. Não queremos assustar ninguém dizendo que todo sinal é de retinoblastoma.
É uma doença rara e grave, mas é importante detectar rapidamente. Muitas vezes não será nada, mas é importante descartar
É importante o acompanhamento de um especialista quando o bebê completa 6 meses de vida e também depois de seu primeiro ano
Tiago e Daiana falaram pela primeira vez sobre a doença da filha no sábado, 29. Após publicarem o vídeo, o casal recebeu o apoio de vários famosos. Daiana também explicou que o objetivo da live é alertar aos pais para que nenhuma criança passe pelo que Lua passou.
O nosso sonho é que nunca mais nenhuma criança chegue com o diagnóstico tardio, que a gente possa detectar o retinoblastoma lá no comecinho.
De acordo com a jornalista, o retinoblastoma tem do grau A ao grau E. "A gente mora em São Paulo, aparentemente tinha toda a informação do mundo, e mesmo assim não sabia. A gente não levou a Lua ao oftalmologista antes dos 11 meses", afirmou.
Em uma entrevista ao "Fantástico", Tiago Leifert desabafou ao falar sobre o processo que foi a descoberta do diagnóstico da filha.
"Eu não sou uma pessoa triste, estou sempre animado, mas naqueles dias eu conheci a escuridão. Eu não tinha a menor condição de trabalhar. A gente demorou alguns dias, depois de algumas sessões de quimioterapia pra falar: 'vamos começar a tentar viver de novo'", disse o ex-apresentador do "BBB". Daiana Garbin deu apoio ao marido.
Você não consegue pensar em mais nada, é uma dor dilacerante