Tiago Leifert e a mulher, a jornalista Daiana Garbin, surpreenderam os seguidores com um vídeo de quase dez minutos em que contam que a filha, de apenas 1 ano, está com um câncer raro nos olhos. Os dois receberam o apoio de famosos, e explicaram que decidiram compartilhar o que a família está passando porque pensam que outros pais e mães também podem ser impactados, positivamente, pelo vídeo.
De acordo com informações do Instituto Nacional do Câncer, o INCA, o retinoblastoma, tipo de câncer que atinge a filha de Tiago Leifert, é uma doença que acomete crianças de até cinco anos de vida. O tumor pode ser bilateral, como é o caso de Lua, ou acometer apenas um dos olhos.
Tiago Leifert contou que foi ele quem notou os primeiros sintomas da doença na filha, que é parecida com ele, porque Lua passou a olhá-lo de lado. Além disso, um dos olhos da menina parecia sempre instável. A mulher do apresentador, Daiana, explicou que os dois decidiram levar Lua ao médico quando viram uma luz branca no olho dela.
De acordo com o INCA, os sintomas envolvem um reflexo brilhante no olho doente, o que dá a sensação, como a própria Daiana mencionou, de que a criança tem um olho de gato. Além disso, o Instituto também cita casos em que há estrabismo, dor, inchaço nos olhos e perda da visão
Tiago Leifert só descobriu a doença da filha tardiamente, de modo que nem ele e nem a mulher sabem quando o tratamento vai acabar. O Instituto do Câncer explica que "os casos podem ser diagnosticados por médicos experientes por meio de exame do fundo de olho, com a pupila bem dilatada. Em geral, não se deve realizar biópsias".
Além disso, a família precisa realizar um estudo de aconselhamento genético na criança, para identificar se o caso é hereditário. Justamente por isso, aliás, que um oftalmologista precisa acompanhar bebês desde o nascimento e durante a primeira infância, se houver outras pessoas da família que já tiveram o tumor.
O ex-apresentador da TV Globo deu a entender que o caso de sua filha já está ligeiramente avançado, de modo que a menina já está em tratamento com quimioterapia. O INCA explica que, caso seja diagnosticado ainda no início, o retinoblastoma pode ser tratado "com métodos especiais, que permitem que a criança continue a enxergar normalmente". Se for descoberto tardiamente, no entanto, é necessário tratar com quimioterapia, radioterapia e, em casos extremos, o olho doente é retirado.