Bruno Gissoni está vibrando com o primeiro vilão de sua carreira após uma sequência de mocinhos. Antes de interpretar o mau-caráter Guto na novela "Babilônia", o ator - que já elogiou sua parceira de cena Carla Salle - deu vida a André, de "Em Família", e teve papéis semelhantes em "Flor do Caribe", "Avenida Brasil" e "Malhação".
"Estou sendo odiado, graças a Deus. As pessoas já me olham de outro jeito, me recriminando. As mais velhas me dão puxão de orelha. É engraçado", contou Bruno em conversa com a coluna de Patrícia Kogut, do jornal "O Globo".
Em breve, o personagem vai tentar conquistar e tirar a virgindade de Laís (Luísa Arraes), namorada de seu primo, Rafael (Chay Suede), com quem tem uma rivalidade. "Como Guto é meio vagabundo e não tem o que fazer da vida, quando traça uma meta, tem muito tempo e energia para alcançá-la. E ele também é carismático e charmoso. Acho que vai conseguir conquistar a confiança de uma pessoa ingênua como a Laís", opinou.
Ator afirma que assédio feminino mudou por conta do papel em 'Babilônia'
"As mulheres preferem os mocinhos. Quando fazia personagens românticos, mexia mais com o coração delas. Me achavam mais fofo e carismático. Agora, como o público não sabe como exatamente é minha personalidade, acaba vendo a personalidade do Guto. Então, as pessoas acham que sou metido e galinha como ele", disse Bruno à publicação. Ele está solteiro há poucos dias, após terminar o namoro de dois anos com Yanna Lavigne.
O sucesso que conquistou depois de emendar trabalhos na TV, porém, não assusta o galã, que também pode ser visto no teatro, onde está em cartaz com o musical "Bandália". "É algo natural, mas, no início, senti uma mudança muito grande. Comecei em 'Malhação', que tem um público fiel e jovem. Depois fui me acostumando. Claro que há momentos em que quero paz e tranquilidade e não consigo. Mas tento lidar com isso de forma positiva e entender que o público tem carinho pelo trabalho", afirmou ele, que já foi agarrado por uma fã durante desfile de moda.
Apesar de entender o assédio do público, Bruno não encara tão bem a invasão dos paparazzi. "Acho que também é uma consequência da profissão, mas me incomoda a forma como as coisas são interpretadas. Elas não saem da forma correta. Tem sempre alguém querendo acrescentar algo. Temos uma indústria desse tipo de notícia. Me impressiona como elas ganham mais importância e audiência que matérias sobre sociedade, meio ambiente etc".