Anitta participou do "Programa do Jô", na noite desta terça-feira (29), e falou sobre o contrato que assinou com uma agência americana. Segundo a cantora, comparada a diva Beyoncé, ela viaja com frequência para os Estados Unidos desde que decidiu investir na carreira internacional.
"Assinei com a William Morris, uma das maiores. Eu vou para lá direto, faço reuniões, mas tudo eu quero fazer só quando eu tiver muita certeza, quando eu achar que realmente vai dar certo e quando eu achar que eu estou bem. E eu sou muito crítica. Se eu não ouvir e falar que está perfeito, eu não vou fazer. Então a gente corre esse risco de eu tentar e nem começar. Se eu não achar que eu estou incrível, eu nem começo", contou a funkeira, elogiada pela imprensa internacional na Olímpíada 2016.
No bate-papo, Anitta também comentou o dueto com o tenor Andrea Bocelli, em outubro. "Ele me convidou para cantar e quando ele me convidou eu estava em uma fase que eu estava trabalhando muito. Duas semanas, um mês antes, eu realizei que o Andrea Boccelli canta com uma orquestra, ele canta músicas líricas. Eu pensei: 'o que será que eu vou cantar? É outro tipo de canto'. Liguei para a minha fono e falei: 'o que que eu faço? Eu me mato? Finjo uma doença, vou para o médico?'. Confiei nela e falei: 'Ó, se eu não conseguir vou falar que foi tudo você'. Aí, ela foi me treinando durante um tempo e eu realmente vi que eu conseguia", disse a morena.
Rejeitada por sua participação no show, ela continuou: "Cheguei na hora, um suor, todo mundo me vaiando, uma loucura. Eu não sei se eles acharam que eu ia entrar lá de shortinho e começar a rebolar no meio do show, não sei o que eles pensaram não. Mas, eu entendo um pouco. Se você é um público de música clássica, você não assiste meu programa e não sabe que eu já cantei todos os tipos de música. Não justifica a vaia, mas tudo bem. Aí, eu comecei a cantar, mas foi incrível. Eu cheguei em casa e chorei muito, agradeci a Deus pela força".
(Por Patrícia Dias)