Ana Furtado anunciou, há cerca de um mês, a retirada de um câncer de mama em estágio inicial e, já fazendo quimioterapia, procura manter sua rotina: na noite desta sexta-feira (22), a apresentadora foi ao shopping Village Mall com a filha, Isabella, de 11 anos, fruto do relacionamento com o diretor Boninho. Para o passeio, Ana voltou a usar máscara cirúrgica: na terça-feira (19), ela escolheu um modelo rosa e, desta vez, preferiu uma estampada em preto e branco. O item é essencial para protegê-la de possíveis contaminações no exterior e, assim preservar a imunidade.
Confiante durante o tratamento, Ana está procurando se informar sobre as novas descobertas da medicina sobre a doença e manter contato direto com os médicos. "Depois do meu diagnóstico, optei por me resignar, sem sucumbir. Decidi que não sou apenas uma paciente: tenho minha identidade, individualidade, minha força e vontade de viver e preciso que elas sejam meus guias nessa jornada. Estou presente e ciente de cada decisão dos meus médicos. E isso tem sido fundamental pra mim. Me sinto no controle em direção à minha cura. Isso me fortalece e me dá a certeza de que cada escolha, cada decisão é assertiva. Torço diariamente para que todas essas pesquisas e estudos, no futuro mais breve possível, possam salvar cada vez mais a vida de milhares de mulheres. Enquanto esperamos, cabe a nós seguirmos firmes, fortes, aliadas aos médicos e plenas de fé na busca (e no controle da direção!) da nossa cura", escreveu na web recentemente.
Outra aliada de Ana durante a tratamento é a crioterapia, para evitar a queda dos fios, efeito colateral da quimioterapia. "Trata-se de uma técnica que utiliza uma touca recheada com gel térmico, atingindo temperaturas negativas (-10º, no meu caso). Esse resfriamento no couro cabeludo é muito doloroso, mas reduz a quantidade de quimioterápicos que chegam até os bulbos capilares, diminuindo a queda de cabelos. Antes, é preciso encharcar a cabeça para depois colocar a touca. Foram 4 horas e meia com o equipamento na cabeça: meia hora antes do início da quimio e 2 horas após o término dela. É difícil, mas, até agora, eficiente", explicou.
(Por Marilise Gomes)