Os atores Flávio Galvão e Elizângela vão se despedir da novela "Império" nesta quinta-feira (5). Seus personagens, Reginaldo e Jurema, morrerão, livrando assim Cora da chantagem e da escravidão praticada pelos dois. O malandro será alvejado por tiros disparados pela megera de Santa Teresa e a dona de casa rolará da escada, como a tia de Cristina já havia cogitado.
Tudo começará quando Reginaldo invadir o quarto de Cora (Marjorie Estiano) sorrateiramente disposto a tirar a virgindade dela. Ele deixará a arma que roubou da própria vilã no criado-mudo e a agarrará. Deitada e ainda sonolenta, a megera não vai entender a situação de cara. "José Alfredo (Alexandre Nero)... É você, Zé?", perguntará ela, que, quando virar, levará um susto. "Quando eu sair, você já não será mais donzela", falará Reginaldo, levando Cora aos gritos.
Jurema escutará o escândalo e correrá para ver o que está acontecendo. Ao entrar no quarto, vai encontrar a megera sendo agarrada e já com as roupas rasgadas. "Tu não vale nada, seu traste! Foi para isso que tu voltou? Para me dar mais esse desgosto? Dessa vez, não vou passar a mão na tua cabeça. Vou já pra casa arrumar tua trouxa e jogar no meio da rua", gritará ela, que foi trabalhar na casa de Cora para investigá-la e tentar descobrir algo sobre a morte de Jairo (Julio Machado), seu filho.
Cora vai fingir que foi violentada
Abalada com a situação, Jurema acabará se desequilibrando ao descer a escada, rolará e morrerá. Reginaldo ainda vai correr atrás dela, mas será tarde. Quando pensar em voltar, ele irá se deparar com Cora, no alto da escada, portando a arma que estava no criado-mudo. "Se der um passo, eu atiro", ameaçará a vilã. Como o malandro não respeitará o aviso, a virgem vai disparar dois tiros.
Cora, que já havia pensado em matar os dois, irá se aproveitar da situação. Ela sairá com a roupa rasgada e com a arma na mão pelas ruas de Santa Teresa e ainda falará que foi violentada. "Mortos, mortos, todos mortos", gritará a megera, pedindo a ajuda de Carmen (Ana Carolina Dias).
"Eu já tinha visto que aquele Reginaldo estava a fim de se aproveitar de mim. Tentei avisar a Jurema de tudo que foi jeito, até pedi para não levar mais o parasita do marido lá para casa. Aí, Deus, eu estava no quarto quando ele entrou de arma na mão. A polícia pode levar a arma para a perícia, eles vão ver que era do Reginaldo ou daquele filho dele bandidinho que sumiu, o Jairo"
'Apertei o gatilho, nem lembro quantas vezes'
Carmen dirá, então, que o assassinato em legítima defesa da honra. Quando a polícia chegar, Cora continuará mentindo. "O safado empurrou a coitada da Jurema da escada. Nem que se passem mil anos, nunca vou esquecer o barulho dela rolando! Mas Deus é pai e graças a ele não sou surda, porque foi nesse momento que ouvi os passos do cafajeste voltando para o meu quarto".
"Claro que ele queria era me matar, para evitar que botasse a boca no trombone e contasse tudo. Foi quando vi a arma com que ele tinha me ameaçado sobre a minha cama. E peguei ela! Quando ele apareceu ali na porta e me viu trêmula com a arma na mão... Minha mãe do céu, eu tremia tanto, acho que por isso que apertei o gatilho, nem lembro quantas vezes".