Helena (Julia Lemmertz) chega ao seu limite nos últimos capítulos de "Em Família" e, para proteger Luiza (Bruna Marquezine), ela atira contra Laerte (Gabriel Braga Nunes). Só que o disparo não atinge o flautista, mas sim um vaso decorativo. Porém, a leiloeira não escapa das acusações do primo, que se aproveita a situação para posar de vítima e acusa: "Ela tentou me matar!". A cena está prevista para ir ao ar no capítulo de quarta-feira (16), na trama de Manoel Carlos.
Na sequência do tiro disparado por Helena, a imagem mostra que a bala não feriu Laerte, apenas atinge e estilhaça um vaso da sala, mas o susto é geral. Aturdida, ela deixa a arma cair no chão e é imediatamente acolhida por Virgílio (Humberto Martins), que exclama: "O que foi que você fez?". Estranhamente frio, o músico responde: "Simples. Ela tentou me matar!".O artesão defende a mulher: "Perdeu a cabeça, mas não queria ferir ninguém". "Esse desgraçado não vai estragar a vida da nossa família outra vez... Eu não vou deixar... Ele não vai estragar a vida da minha filha...", completa Helena. Laerte intervém: "Pelo menos ficou provado que o desequilibrado nessa história não sou eu. Ou pelo menos não sou o único (...) Isso que você praticou é um crime, sabia?". E a mãe de Luiza rebate: "Lamento não ter ido até o fim. Pelo menos colocava um ponto final nessa história".
A universitária chama o noivo para ir embora, e ele avisa: "Fiquem sossegados, não vou prestar queixa". Mas Virgílio o enfrenta: "Faça o que quiser. Preste queixa, o raio que o parta. Estaremos à disposição". Depois que Luiza sai com Laerte, Helena finalmente desmonta: "Eu não sei o que deu em mim...", diz, e é levada para o quarto pelo marido.
Os noivos encontram Shirley (Vivianne Pasmanter) na saída do prédio e quando lhe contam o que aconteceu ela os leva de carro para o seu haras. Durante a estadia lá, Luiza resolve dar um mergulho no lago, prende o pé em alguns galhos e começa a se afogar, tal como aconteceu com sua mãe na primeira fase da novela. Shirley, novamente apenas observa a cena e não presta socorro, da mesma maneira que fez quando era menina.
(Por Samyta Nunes)