O descontrole emocional de Laerte (Gabriel Braga Nunes) já passou e continua passando dos limites da normalidade, na novela "Em Família". Por experiência própria, Helena (Julia Lemmertz) vive repetindo que o ex-noivo é doente, mas todos pensam que é apenas ressentimento pelo trauma que ele lhe causou no passado. Só que no capítulo que vai ao ar em 3 de julho, Felipe (Thiago Mendonça) cogita a possibilidade dos ataques de ciúme do flautista serem mesmo uma patologia: herança hereditária da doença mental da mãe.
Desde que assumiu o namoro com Luiza (Bruna Marquezine), Laerte vem demonstrando cada vez mais seu comportamento agressivo. O músico vai chegar ao extremo de atentar contra a integridade física de André (Bruno Gissoni), desafiando-o a pular de uma altura, na tentativa de se livrar do rival. E depois pede perdão de joelhos, de maneira que deixa a noiva acuada.
Nos próximos capítulos, Laerte e Luiza terão duas brigas graves. Uma durante a escolha da aliança, porque ele quer um modelo mais chamativo e ela prefere um mais delicado. O casal discute na frente da vendedora, que fica assustada. A outra acontece no meio da sessão de fotos para a nova exposição de Marina (Tainá Müller). Os dois começam a discutir e o pai de Leto (Ronny Kriwat) acaba indo embora do estúdio, completamente alterado. A fotógrafa, porém, pensa em aproveitar as fotos da briga e usá-las como parte da obra que vai expor.
Dias depois, Felipe (Thiago Mendonça) comenta com Chica (Natália do Vale) que está desconfiando de que a doença de Selma (Ana Beatriz Nogueira) pode ser hereditária e que esses ataques e descontrole emocional de Laerte sejam sintomas do problema mental que já foi diagnosticado na mãe - chamado demência fronto temporal -, se manifestando no filho. Sem nem saber disso, Luiza começa a se preocupar com o ciúme excessivo do noivo, que fica novamente confuso por ao vê-la e se lembrar de Helena quando era jovem.
A especialista Julia Laks explicou a doença de Selma para o GShow, quando a personagem começou a apresentar os sintomas na trama: "É uma doença que se caracteriza por início precoce, acomete os lóbulos frontal e temporal e afeta principalmente o comportamento (...) É degenerativa, os remédios melhoram os sintomas, dão qualidade de vida, mas a progressão é inevitável. Tem um componente genético forte".
(Por Samyta Nunes)