Além da dança dos homens, neste domingo o quadro "Dança dos Famosos", do "Domingão do Faustão", emocionou o público em dois momentos. No primeiro, o sírio Kaysar Dadour, segundo lugar no "Big Brother Brasil 18", anunciou que na última semana ele finalmente conseguiu sua cidadania brasileira. "Saiu no diário oficial que sou brasileiro. Estou brasileiro de coração, documento e alma. Aqui tem sangue sírio e brasileiro", vibrou no palco da atração. "Vou honrar minha nova cidadania com muito orgulho. Estou muito feliz e grato por esse país que me acolheu e acolheu a minha família. Melhor dia do mundo!", garantiu o ator, que entrou no Brasil como refugiado após fugir da guerra que destruiu sua cidade natal, Aleppo, na Síria. E se fora da competição o artista trouxe uma notícia boa, no jogo ele também teve motivos para comemorar. Apesar de já ter figurado no último lugar do quadro, agora Kaysar tem o maior número de pontos do "Dança".
Foi logo após seu número no "Dança dos Famosos" que Jonathan Azevedo vibrou muito ao ser convidado para mais um trabalho, desta vez no teatro. "Você não teve medo de soltar a franga", disse o jurado Ciro Barcelos sobre o desempenho do ator dançando rock. E emendou com o convite: "Inclusive, está convidado para integrar o elenco do Dzi Croquettes no teatro, se você quiser". O artista, que recentemente foi pai de Matheus Gabriel, seu primeiro filho, deu pulos no ar de alegria.
Desde que chegou no Brasil para fugir da guerra, Kaysar Dadour não via o pai, George, a mãe, Diana, e a irmã, Celine. E em setembro do ano passado, após sete anos afastados, eles finalmente se reencontraram. "Família no Brasil. Graças a Deus por tudo e graças a vocês todos. Um dia da primavera", vibrou o artista, que desde que saiu do "BBB 18" já participou da série "Carcereiros", ao lado de Rodrigo Lombardi e da novela "Órfãos da Terra". E foi durante a gravação da trama que o ex-garçom, que também já atuou como personagem vivo de festas infantis, passou mal ao relembrar os horrores de um campo de refugiados. "É uma mistura enorme de tristeza, felicidade, de ódio. É uma mistura de sentimentos. Quando entrei pela primeira vez no campo de refugiados da cidade cenográfica fiquei três dias com dor de cabeça. Passei mal de verdade, foi muito pesado. Nunca imaginei que ia enfrentar isso novamente, mas agora foi mais tranquilo. Não é uma lembrança que gosto de reviver. Quando costumo pensar sobre isso é sempre sozinho, choro sozinho. É a minha terra, onde nasci, morei, estudei, tive os meus primeiros amigos, família, namorada, amor, adolescência", recordou.