Kaysar Dadour está prestes a encarar fortes emoções na pele de Fauze em "Orfãos da Terra". Na noite desta quinta-feira (14), o vice-campeão do "Big Brother Brasil 18" participou da coletiva da novela no clube Monte Líbano, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e comentou pouco mais sobre o personagem que está marcando sua estreia como ator na TV Globo. "Ele é o capanga mais fiel do sheik e é mau, ele não é bom não", explica. Em entrevista ao Purepeople, o sírio relaciona a trama com sua terra natal e ainda comenta sobre sua atual situação amorosa. Acompanhe!
Segundo o ex-garçom, a dedicação às gravações do próximo folhetim das seis está o relembrando cada vez mais de seu tempo na Síria e isso faz com que um mix de sentimentos venha à tona. "Já está me lembrando. É uma mistura enorme de tristeza, felicidade, de ódio. É uma mistura de sentimentos. Quando entrei pela primeira vez no campo de refugiados da cidade cenográfica fiquei três dias com dor de cabeça. Passei mal de verdade, foi muito pesado. Nunca imaginei que ia enfrentar isso novamente, mas agora foi mais tranquilo. Não é uma lembrança que gosto de reviver. Quando costumo pensar sobre isso é sempre sozinho, choro sozinho. É a minha terra, onde nasci, morei, estudei, tive os meus primeiros amigos, família, namorada, amor, adolescência", relembra.
Depois de sete anos trabalhando no Brasil e longe de sua família, Kaysar pôde reencontrá-los no fim do ano passado, alguns meses após deixar a casa mais vigiada do Brasil. "Eles estão lá em Curitiba e estão se adaptando devagar ao Brasil, graças a Deus. Ainda não falam nada da língua. Meu pai está caminhando todo dia e emagrecendo, o que é bom para ele. Aqui ele pode andar tranquilo", comemora. Ao deixar o confinamento, o novo artista estava vivendo um romance com a ex-sister Jéssica Müller, mas o relacionamento não vingou. "Estou solteiro, trabalhando e estudando muito. Mas se de repente aparecer o amor... Continuo escrevendo as minhas poesias todos os dias, mas não são para alguém específico não", conta.
(Apuração de Patrick Monteiro e texto de Rahabe Barros)