Depois de entregar o passado criminoso de Romero (Alexandre Nero) a Dante (Marco Pigossi), dessa vez Juliano (Cauã Reymond) vai delatar o próprio pai ao policial nos próximos capítulos de "A Regra do Jogo". Zé Maria (Tony Ramos), que foi escolhido para assumir o lugar de Tio na facção após sua prisão, sequestra o filho e tenta convencê-lo a fazer parte da organização criminosa. Os bandidos capturam Juliano em Paraty, quando ele vai atrás de Tóia (Vanessa Giácomo), que fugiu com Romero para o litoral do Rio de Janeiro.
Ao ouvir a proposta absurda do pai, o lutador perde a cabeça. "Você é patético! Sabe o que mais me espanta? É ver que você tinha mesmo esperança em conseguir me aliciar para o crime. Você é meu pai, mas não me conhece. Quer me mandar para a cadeia? Manda!", diz ele, furioso, a Zé Maria. O bandido faz um sinal para um capanga, que dá uma coronhada na cabeça de Juliano, que chegou a conseguir escapar de uma emboscada graças à Belisa (Bruna Linzmeyer).
Infiltrado da facção na polícia, Guerra (Maksin Oliveira) conta a Dante que tem uma novidade: "Eu recebi uma denúncia anônima. Disseram que Juliano está preso dentro da mala de um carro". A polícia então acha o rapaz desacordado e o leva para a cadeia. Ao acordar e perceber que está numa cela, Juliano ouve de Dante que ele foi entregue de bandeja pela facção. O lutador chora e, ao ser confrontado pelo policial, explica: "Quem me entregou foi meu pai, Dante. Eu ia conseguir alguma prova contra ele, tenho certeza de que estava quase lá! Por isso ele me mandou para cá".
O policial, no entanto, não compra a história de Juliano e contesta: "Eles não poupam os inimigos. Se você está mesmo contra eles, como diz que está, eles já teriam te matado há muito tempo". O lutador então entrega Zé Maria. "Só não me mataram porque sou filho do chefe da facção! Mas não tenho nada a ver com eles, entendeu bem?", diz ele. Surpreso, Dante questiona se o pai de Juliano é aquele que "os membros chamam de Pai". O rapaz diz que não, mas reforça: "Acho que é um dos chefões". "E você, como filho do chefe, deve ter seus privilégios", ironiza o policial.
(Por Mariana Mastrangelo)