'Não ia me deixar...': Rebeca Andrade diz como a relação com a mãe, Dona Rosa, a ajudou de jeito surpreendente em Paris 2024
Publicado em 19 de agosto de 2024 19:01
Por Clara Molter | Colaboradora
Jornalista curiosa que gosta de ouvir e de contar boas histórias. Está sempre antenada no universo do entretenimento, celebridades, e tendências do mundo da moda e da beleza.
Rebeca Andrade falou dos desafios que foi se tornar uma ginasta olímpica, e não faltaram elogios à sua mãe, Dona Rosa, grande incentivadora da filha, que nunca deixou ela desistir. Confira os detalhes.
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A ginasta Rebeca Andrade, que conquistou o ouro no solo e bronze pela apresentação em grupo, nas Olimpíadas de Paris, embaixadora da Vult, disse em depoimento exclusivo, que a sua trajetória não foi nada fácil, e relembrou os desafios que enfrentou até chegar onde está, como a maior medalhista do Brasil nas competições olímpicas, com 6 medalhas.

'Acredite, Rebeca!"

Rebeca, nascida em Guarulhos, começou com as mudanças muito cedo. Ela, que descobriu a ginástica aos quatro anos, logo com os nove teve que tomar uma decisão difícil, e que exigia grandes responsabilidades: mudar de cidade para seguir em frente de seus objetivos:

"Aos 9 anos, veio uma escolha difícil, mudar para Curitiba e ficar longe da minha família. Minha mãe só me deu confiança e segurança: era o meu sonho e ela sabia o que era melhor pra mim", contou a ginasta. Ela ainda complementou, dizendo que a sua mãe era sua maior incentivadora, e que não deixou ela desistir:

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"A saudade seria enorme, mas nós nunca estaríamos longe, mesmo com a distância. 'Acredite, Rebeca!'", finalizou.

'Não era hora de desistir'

Depois da mudança, Rebeca passou por maus bocados, já que viveu tudo o que uma verdadeira ginasta poderia enfrentar: as quedas, que foram muitas, os saltos, as lesões, sem falar nas cirurgias: seis cirurgias nos joelhos e duas nos pés.

"A dor se misturava à incerteza, a lesão trazia um sentimento ruim, de frustração, de agonia, de um certo desespero. Eu fiquei me perguntando porque aquilo estava acontecendo", disse.

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No entanto, ela buscava forças na família, e até no técnico, para sair do outro lado:

"Não era hora de desistir. Voltei. Voltei por mim, pela minha família, pelo meu técnico, Xico, por tudo que o futuro ainda reservava pra mim. Se todos acreditavam, porque eu não acreditaria?", contou a ginasta.

'Você pode ser o que quiser, Rebeca!'

E mais uma vez, agora, em 2024, a sua mãe, a querida Dona Rosa estava lá, nas Olimpíadas de Paris. Ela torceu, vibrou com cada conquista da filha, e lembrou da mensagem que sempre falava para ela: nunca desistir dos seus sonhos:

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'Você pode ser o que quiser, Rebeca!'. E ela estava lá. Em Paris. Minha mãe estava lá, torcendo, vibrando, vivendo aquele sonho comigo. Ela tinha que estar lá", falou. Realmente, ela é a maior engrenagem na vida da Rebeca, quem lhe dá forças, e isso é muito bonito de ver!

A Rebeca, realmente, mereceu uma medalha de ouro não só pelas Olimpíadas, como também por nunca ter desistido, e valorizar tanto o incentivo de sua mãe!

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