Viviane Senna tem se mantido em silêncio sobre a polêmica com Adriane Galisteu e a série "Senna", lançada na Netflix no último dia 29. Ela é acusada de pedir que a última namorada do piloto não fosse citada na série. 28 anos antes da nova confusão, a irmã do automobilista não poupou a ex-cunhada de críticas.
Em entrevista ao semanário francês Paris Match, Viviane acusou Galisteu de se promover em cima da morte do namorado. "Se ela precisa de dinheiro, deveria trabalhar, como todo mundo, e parar de explorar a imagem de um morto", disparou. Como exemplo, ela citou as fotos para a revista Playboy e o livro "Caminhos das Borboletas - Meus 405 Dias ao Lado de Ayrton Senna".
Sem citá-los, Viviane afirmou que Galisteu trouxe problemas à família. "Não posso evocar os problemas que essa moça causou à nossa família e que determinaram nossa posição. Pois, se o fizesse, exporia certos aspectos da vida privada de Adriane. E eu não tenho esse direito", desconversou.
Viviane também rejeitou o rótulo de viúva para Galisteu. "Ayrton queria formar um lar, mas não tinha encontrado a mulher ideal", disse ela, que ainda completou: "Ela era apenas sua namoradinha do momento, como muitas outras antes dela".
Enquanto Viviane não queria nenhuma menção à Galisteu, executivos da Netflix achavam que era impossível excluir a apresentadora da história. O streaming defendeu que o projeto seria divulgado mundialmente e que a credibilidade da série poderia ser abalada.
As informações são da colunista Carla Bittencourt, na época, do site Notícias da TV. Segundo ela, foi o impasse sobre a presença de Galisteu que resultou na demora para começar a produzir o projeto.
Netflix e Viviane, então, chegaram a um consenso: Galisteu poderia ser citada, sim, mas de forma minimizada, sem tratá-la como viúva. E assim foi feito: o romance ganhou pouco mais de dois minutos de tela. A produção retrata o momento em que eles se conhecem no quinto episódio e ela só volta a aparecer nos minutos finais do capítulo seguinte, já no fatídico 01 de maio de 1994.