Carro, apartamento, investimentos em empresas... Muitas das musas que posaram nuas no auge da revista Playboy já confirmaram que mudaram de vida e conquistaram a independência financeira graças ao cachê do ensaio.
Mas você sabia que, das 487 edições publicadas em sua primeira versão, apenas quatro famosas receberam cachês de, no mínimo, R$ 1 milhão da Playboy? São elas: Adriane Galisteu, Kelly Key, Cleo Pires e Joana Prado. Saiba mais detalhes!
Adriane Galisteu - R$ 2 milhões em 2011 e R$ 1 milhão em 1995:
Adriane repetiu o ensaio nu na edição comemorativa de 36 anos da Playboy, mas foi em 1995 que a apresentadora fez a capa considerada antológica. Ela já admitiu diversas vezes que a primeira vez aconteceu pelo dinheiro.
"Eu vivia de favor na época que surgiu o convite. Eu estava num momento muito difícil, não só pela morte do Ayrton. Não sabia o que ia acontecer comigo. Tinha também um irmão doente em casa. Não tinha outra saída e decidi fazer. Me apeguei nas mulheres, todas poderosas, que já tinham feito e me deram a chance de escolher a equipe a dedo. Foi um marco na minha vida pessoal e profissional e me deu estabilidade financeira", disse a apresentadora ao canal "Clube da VIP", no YouTube.
Beto, o irmão de Galisteu, morreu em maio de 1996 de pneumonia decorrente da aids. Dependente químico, ele foi infectado durante o uso de drogas injetáveis.
Kelly Key - R$ 1,5 milhão em 2002:
Em entrevista a Gugu Liberato, 15 anos depois do ensaio, Kelly confirmou que o valor recebido ultrapassou R$ 1 milhão. Tudo isso porque, além do cachê, ela também recebeu uma porcentagem por cada uma das 850 mil revistas comercializadas.
"Tem uma hora que você perde a conta. Eu recebia por exemplar. Existe uma cláusula que você não pode falar o preço específico", disse a cantora.
Cleo Pires - R$ 1,2 milhão em 2010: "Eu lembro que meu contrato foi muito bom, tudo nos meus termos. Comprei uma casa, guardei um pouco...", revelou a atriz, em entrevista a Theodoro Cochrane.
Joana Prado, a Feiticeira - R$ 1 milhão em 1999:
Joana pode se vangloriar de ser a dona da capa mais vendida da história da Playboy no Brasil. "Vendeu mais de um milhão. Nunca vai ser batido, ninguém precisa comprar mais uma Playboy hoje em dia", disse ela ao podcast "Inteligência Ltda".
Hoje evangélica e longe da carreira artística, Joana não esconde que o ensaio nu e outros projetos dos tempos de Feiticeira foram importantes para a conquista da independência financeira. "Tinha chiclete da Feiticeira, caderno da Feiticeira, toalha de Feiticeira, tudo que vocês possam imaginar. Tudo que eu pude capitalizar, eu capitalizei. Comprei meu carrinho, atendi meus luxos, comprei apartamento para minha mãe, investi em algumas coisas, e só. Para uma personagem efêmera, acho que ela durou até muito", pontuou.