'Não é só o sertanejo': Gustavo Mioto comenta sobre falcatrua nas plataformas digitais
Publicado em 1 de outubro de 2024 02:56
Por João Pedro de Almeida | Colaborador
Jornalista apaixonado por cultura pop e televisão. Amo ouvir e contar boas histórias.
O cantor sertanejo Gustavo Mioto comentou sobre a prática de inflar números nas plataformas digitais, estratégia que se tornou comum no cenário musical atual. Entenda!
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A manipulação de números na indústria musical não é uma novidade, mas, com o advento das redes sociais, essa farsa se torna cada vez mais evidente. Músicas que ninguém nunca ouviu podem, da noite para o dia, alcançar o topo das paradas musicais, levantando sérias suspeitas sobre a autenticidade dos sucessos.

Em entrevista para o programa "De Frente com Blogueirinha", o cantor sertanejo Gustavo Mioto abordou sobre a compra de plays nas plataformas digitais, um tema que tem gerado bastante debate no cenário musical. O atual namorado de Ana Castela, destacou que a prática de inflar números não se restringe apenas ao sertanejo, como muitos acreditam, mas que ela acontece também em outros gêneros.

"Não é só no sertanejo que isso acontece. Essa compra de plays, e é bom deixar isso bem claro, porque a galera sempre aponta falando que o sertanejo compra, não sei o que e tal, e tem outros gêneros comprando também", afirmou.

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Além de criticar, Mioto revelou que sempre teve curiosidade sobre como esse esquema de compra de streams funciona. O cantor mencionou que, até hoje, não entende como as plataformas permitem que essa manipulação ocorra sem serem detectadas, sugerindo que há brechas que ainda precisam ser investigadas.

"Eu nunca soube exatamente como, para quem você dá, para quem você paga, para quem você compra... Eu queria saber como esses caras fazem para burlar tanto sem serem derrubados", questionou.

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Consequências no mundo real

A crítica de Gustavo Mioto vai além da ética da prática, apontando as consequências disso nos shows ao vivo. Ele explica que, apesar de o artista conseguir vender sua imagem para empresários e contratos por meio de números manipulados, na hora da apresentação, a realidade é outra.

"Porque é uma mentira. Quando você chega na frente do palco, ninguém canta a música que está em primeiro lugar. É muito esquisito. É uma mentira. Pode até funcionar para vender o show [para os empresários], mas não vende o ingresso", finalizou o cantor, destacando o prejuízo que essa farsa traz para o relacionamento verdadeiro com o público.

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