A personalidade forte e o humor ácido de Shirley (Vivianne Pasmanter está fazendo cada vez mais sucesso na novela "Em Família". Nos próximos capítulos, a milionária vai conseguir se aproximar novamente de Laerte (Gabriel Braga Nunes), o amor de sua vida, e arrancar-lhe outro beijo - ainda que ele esteja noivo de Luiza (Bruna Marquezine). Em entrevista ao jornal carioca "Extra", Vivianne defende a personagem: "Ela é livre e criativa, seria capaz de qualquer loucura por amor".
As "pérolas" de Shirley são compatilhadas com frequência pelo público nas redes sociais, prova da popularidade da personagem, e motivo de comemoração da atriz. "Eu me divirto, sim (com os conselhos dela). Não são politicamente corretos nem lugar comum. Acho alguns geniais de tão diretos, crus e verdadeiros. Shirley não é afeita ao drama. Ela tem uma praticidade e uma sinceridade crua que chocam, mas não a acho insensível", afirma.Intérprete de outras duas vilãs de Manoel Carlos, a Débora de "Felicidade" (1991) e Laura de "Por amor" (1997), Vivianne não vê Shirley como uma personificação da maldade: "Acho a Shirley mais alegre e mais lúcida do que as outras duas. Não a enxergo como vilã. Ela está no papel de antagonista, mas vilania, de fato, ela não fez, ao menos por enquanto (...) Ela tem muitos pontos positivos. É alegre, corajosa, generosa, vive sempre no presente, tem uma autoestima no céu. Enfim, muito do que todos nós queríamos ser. Eu admiro Shirley em muitos aspectos, principalmente por ter conseguido sobreviver, e feliz, a uma família tão desestruturada".
Obcecada por Laerte, a mãe de Leto (Ronny Kriwat) não conhece limites quando se trata de alcançar seu objetivo, que é conquistar o coração do flautista. "Shirley ama esse homem e o quer do jeito que ele é. Não quer transformá-lo, podá-lo, não quer ele só com seu lado bom. Ela o aceita com tudo, não o julga. No fundo, acho que esse é o amor mais verdadeiro que pode existir", justifica a atriz.
Se Vivianne fosse dar um conselho à personagem, assim como ela faz com todos à sua volta na trama, seria: "Meditação, uma boa terapia e praticar atividades beneficentes talvez fizessem muito bem a ela".