O trio Juliana Alves, Marcos Veras e Igor Angelkorte, de "Babilônia", não decepcionou no "Domingão do Faustão" deste domingo (26). Intérpretes do triângulo amoroso Valeska, Norberto - que protagonizaram uma gravação hilária de beijo - e Clóvis, respectivamente, eles responderam às perguntas do público sobre relacionamento.
Intrépidos como seus personagens, os três atores se divertiram com as dúvidas. Um dos participantes quis saber se era possível gostar de duas pessoas ao mesmo tempo. Igor não precisou pensar duas vezes para responder: "Acho totalmente possível. O amor é plural".
Marcos Veras concordou com o colega: "O problema é que a sociedade ainda tem uma certa dificuldade de aceitar. E também é preciso entender que existe uma diferença entre amor, paixão, tesão, etc...".
Igor Angelkorte, que empresta não só expressão, mas também a pele ao personagem naturista Clóvis, namora a também atriz Júlia Anju, e não tem preconceito quando o assunto é amor. Recentemente ele apareceu em uma imagem em que beija outro homem numa campanha contra homofobia.
Já Juliana Alves, que passou o Dia dos Namorados sozinha, não gosta muito da ideia: "Eu prefiro uma pesoa de cada vez. Não sou uma Valeska", disse, referindo-se à sua personagem.
Para cair bem no figurino da periguete Valeska, a atriz emagreceu cerca de 9kg antes do início da trama.
Juliana Alves fala sobre racismo: 'É um país preconceituoso'
Uma das marcas da intérprete de Valeska em 'Babilônia' é o sorriso largo e o bom humor. Porém na noite do último sábado (25), Juliana Alves mostrou seriedade ao compartilhar histórias de bullying e falar sobre preconceito no 'Altas Horas'. A atriz, que juntou-se ao coro de artistas que defendeu a jornalista Maria Julia Coutinho, a Maju, que foi alvo de racismo, foi veemente:
"A gente não tem como negar que o Brasil é um país preconceituoso", disse a atriz, que completou: "O racismo é uma doença que tem que ser curada".
Ela aprendeu com a família a lidar com o assunto de forma a não ficar na postura de vítima: "Sempre tive uma clareza de que, quando alguém expressa um pensamento preconceituoso, é essa pessoa que tem um problema", explicou. Juliana sofreu bullying na adolescência por conta de seu cabelo: "Na verdade, eu vivi vários episódios e não fazia drama disso. Mas também não fingia que não estava vendo para poder superar",disse.