Bruno Gagliasso vibrou, nesta segunda-feira (11), ao receber uma mensagem da ativista norte-americana Ruby Bridges, primeira criança a estudar em uma escola que era frequentada somente por alunos brancos. A história da americana foi mostrada por ele dentre uma série de posts de combate ao racismo após a filha, Títi, sofrer um ataque na web e ser apoiada por famosos e anônimos fãs do casal. "Ficamos muito emocionados ao receber em nome da Titi essa mensagem da própria Ruby, que prometeu vir nos visitar no ano que vem. Existe muito mais amor do que ódio nesse mundo, e temos que focar nisso! O AMOR transforma o mundo, só ele", escreveu o ator, que procurou a Justiça e prestou queixa, fazendo com que a acusada prestasse depoimento mesmo no exterior.
Nos dois vídeos compartilhados pelo ator, estrela de um reality sobre a construção de uma casa sustentável, Ruby apoia o casal. "É uma pena que o mundo ainda está sendo tocado pelo mesmo mal que é o racismo. Esses meus três livros apresentam minha história para todas as crianças, então pensei que poderia ser um ótimo presente para a Títi", afirmou, citando a menina que fez com que os pais mudassem a visão deles sobre o preconceito. "Todas as minhas bençãos para Títi", escreve a ativista na contra-capa do livro, falando em seguida: "Aqui está minha história que eu quero compartilhar com as pessoas do Brasil e quero dizer muito obrigada por acolher a mim e minha historia, Bruno, Títi e à mãe dela, acho que podemos fazer um ótimo trabalho juntos para tentar fazer a diferença no mundo".
Em vídeo anterior em seu canal no Youtube, Giovanna Ewbank explicou que o casal dá uma educação para reforçar a identidade da menina. "A Títi é uma criança muito iluminada. É impressionante como onde ela chega, as crianças grudam nela. Desde pequena a gente dá muitas referências para ela, mesmo ela não entendendo bem, cantores negros, livros com protagonistas que sejam crianças negras, o quarto dela tem milhares de bonecas negras. Tem também duas ou três bonecas brancas, o que a gente quer é igualdade racial", esclareceu.
(Por Marilise Gomes)