A novela "Mulheres Apaixonadas" era exibida em horário nobre há exatos 20 anos na Globo. Passadas duas décadas, a trama de Manoel Carlos voltou ao ar pela segunda vez no "Vale a Pena Ver de Novo" e vem mais uma vez atraindo os olhares do público, interessado seja no desfecho dos personagens, seja em rever a icônica cena da morte de Fernanda (Vanessa Gerbelli), marcada por uma série de curiosidades.
Reunindo em seu elenco atores já falecidos como Claudio Marzo e Umberto Magnani, "Mulheres Apaixonadas" coleciona uma série de peculiaridades. Uma delas envolvendo Téo, o saxofonista vivido por Tony Ramos. Se você quer saber, o Purepeople te conta!
Em junho de 2003, "O Estado de S.Paulo" informava que a venda de saxofones havia crescido no Brasil através da Weril, maior fabricante do instrumento na América Latina. Além disso, registrou-se aumento de 40% nas consultas junto ao SAC pelo preço do sax. A estimativa era atingir um crescimento de 30% no final daquele ano. Na época, o instrumento podia custar de R$ 2 mil a R$ 2.500.
Além da música, o setor literário também festejou o sucesso da novela das nove, da qual uma atriz teve o contrato alongado logo após a estreia. Em setembro, o mesmo jornal revelava que o Grupo Siciliano pôs a venda uma edição especial de "Mulheres Que Amam Demais", que pode ter servido de inspiração para a personagem de Giulia Gam, hoje longe da telinha.
Naquele nono mês de 2003, a publicação de Robin Norwood vendia cerca de 300 exemplares ao mês. Já com a novela no ar, saltou a 2 mil a cada 30 dias. Entre fevereiro (mês da estreia) e setembro, "Mulheres Que Amam Demais" chegou a vender 80 mil cópias.
Esse fenômeno que liga TV e literatura acontece com frequência e também foi visto com obras espíritas (em 1994 com "A Viagem") e "Memorial de Maria Moura" (título de livro e série exibida naquele mesmo 1994).