Renata Banhara revelou os desafios de sua luta contra um tumor no cérebro. Mesmo com o aumento da doença, a modelo, que já passou por quatro cirurgias no local, se mostra confiante com a estagnação do crescimento da infecção.
Em entrevista ao portal "R7", Renata contou que ainda se recupera da doença, que a acompanha desde 2017.
"Eu ainda estou me recuperando, não estou totalmente curada. Sigo com um tumor no cérebro. Nestes últimos anos, ele cresceu de dois milímetros para três centímetros. Para se ter uma ideia, ele é maior que a região do globo ocular, e já não dá mais para operar por causa do tamanho e da localização", contou.
Apesar do crescimento no últimos anos do tumor, Renata se mostra confiante em sua melhora diária. Nas redes sociais, a modelo posta mensagens de superação e, em troca, recebe o carinho e oração dos fãs. Além disso, a ex-'A Fazenda' contou que não sente mais as dores de cabeça que eram habituais em sua vida não existem mais.
"Vivo uma gangorra de emoções. Mas estou seguindo em frente, trabalhando e lutando. É um desafio enorme", disse ao "R7".
Em entrevista à "Quem", Renata acredita que o tumor, que se encontra centro da massa cefálica e não tem como ser extraído, vá parar de crescer. "A confiança é que vai estagnar".
O problema de Renata foi causado por uma bactéria que se espalhou após a modelo fazer um canal no dente. "Tomava quatro vezes ao dia um antibiótico por 12 dias. A minha cabeça estava com peso de um homem de 110 quilos", contou a repórter, em uma entrevista ao programa "Eliana".
No bate-papo, a modelo também contou como reagiu ao ver a doença se espalhando pelo corpo. "Eu via no espelho e via um monstro derretendo, deformado. Pensei em me matar. 'Estou deformada. Sou um peso para os meus filhos. O que vou ser para os meus filhos? Um peso. Não estou suportando essa dor'"
Em 2017, Renata Banhara passou por uma cirurgia para extrair parte do osso do crânio e outro dente que pode ter causado a infecção cerebral. A intervenção durou oito horas e foi realizada no hospital Albert Israelita Einstein, em São Paulo, através da boca.
Na época, Renata perdeu parte dos movimentos da face e precisou, também, operar o joelho após um tecido se infectar.