Um dos locais visitados pela protagonista do longa foi a unidade prisional Talavera Bruce, no Complexo de Bangu, no Rio de Janeiro. Ela também fez aulas de tiro, de defesa pessoal, conversou com carcerárias e assistiu a documentários relacionados ao tema.
"Entrei nas celas, nas separadas e nas comuns, conversei com as presas, abracei, observei seus trejeitos e o endurecimento que aquele lugar causa", explica Priscila que também quis saber mais sobre a vida pessoal das detentas.
"Perguntei sobre seus sonhos, comi o pão que elas fizeram, entendi códigos e reparei na higiene pessoal e na vaidade". Questionada sobre o que sentiu ao conhecer o cotidiano da penitenciária, ela responde com sinceridade: "As locações que eram muito 'carregadas'".
Na história, a personagem de Priscila é presa após cometer uma fraude na Previdência Social. Para impedir que ela conte tudo o que sabe sobre os crimes, um senador poderoso contrata o delegado da prisão para matá-la.
Para a artista, "Jogo de Xadrez" entra em cena para fazer uma crítica ao contexto corrupto do Brasil na atualidade. "Nosso país já é um verdadeiro laboratório!".
Em uma das cenas do longa-metragem, Priscila aparece brigando com as outras personagens. Ela revela que a emoção foi tão grande que acabou se machucando sem perceber.
"Fizemos a coreografia antes nas aulas de muay thai e defesa pessoal. Eu nem percebo quando me machuco em cena. Tanto que luxei o dedo da mão na época e nem sei como foi!", diz com bom humor.
Recentemente, a artista fez uma participação em "Malhação". Sem novos projetos para a TV, ela está focada no cinema e no teatro. "Estou rodando 'As Canalhas', que deve ir ao ar em junho, e ensaiando a peça "La Bete", que estreia em abril, em Campinas".
Com trabalhos mais curtos, ela também aproveita para curtir o crescimento do filho, Romeo, de 2 anos, fruto do casamento com Renan Abreu. "A gente tinha vontade de ter mais um, mas mudamos de ideia. Essa questão está suspensa", disse em recente entrevista para a "Contigo!".
(Por Camilla Rua)