Pérola Faria curtiu o sábado (20) de sol na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. A atriz, que emendou papeis nas novelas "O Rico e o Lázaro" e "Apocalipse", deixou à mostra o seu corpo sequinho a bordo de um biquíni fio-dental e curtiu a orla da cidade mais uma vez ao lado de uma amiga, com quem costuma fazer caminhadas para manter a boa forma. Durante o passeio, Pérola voltou a exibir seus cabelos cor-de-rosa, que fazem parte de sua caracterização para viver a hacker Brenda na trama da Record.
Pérola Faria é muito ligada a sua alimentação. Mas de uns tempos pra cá sentiu necessidade de parar de comer carne por ideologia. "Comecei a pensar 'ai, gente, eu como carne!'. Comecei a me achar meio falsa de falar que amo os animais e como carne. 'Não tá certo isso'. Claro que não tem nada a ver. Comecei a sentir muito isso. Falei que iria parar e cortar de vez", explicou a atriz que demorou quatro anos para colocar o vegetarianismo em prática. "Estou sentindo zero falta. Minha mãe até falou para eu não ser radical e se tivesse vontade de comer um pedaço de carne em um churrasco que era para eu comer. Mas respondi que não estava sendo radical e que se eu tiver vontade de comer algo que não seja carne, vou comer e não vou sentir falta de carne". E ao contrário de Angélica, que mantém o peixe em sua alimentação, a artista eliminou todo o tipo de proteína animal. "Sempre tive pena dos animais que morriam para o consumo humano", justificou. E garantiu que com o passar do tempo e sua mudança de pensamento, que afirmou ter iniciado a partir da prática da meditação, sentiu que parar de comer animais já era uma realidade em sua vida: "Depois de um tempo passei a ter vergonha de botar carne no prato e sentar ao lado de quem é vegetariano".
No que depender da atual vontade de Pérola, seus dias na carreira artística estão contados. Estudante de jornalismo, a atriz quer atuar em sua nova profissão. E já até escolheu o jornalismo investigativo como área a seguir: "Acho muito maneiro esse negócio de ir atrás de cadáver. Sou doida para ver cadáver, subir favela para entrevistar bandido... Acho muito legal!". E garantiu que já conta com o apoio de uma de suas professoras da universidade. "Minha professora fala 'que bom, porque não tem ninguém que gosta'. Não tenho medo, nunca passei por isso. Não sei se passar, vou ter trauma. Pode ser que isso aconteça", refletiu. E contou que, pelo menos de forma amadora, já atua na área: "Amo a Marilyn Monroe. A história dela é tão doida que fui investigar. Investigo tudo em casa".