O peeling químico é um dos procedimentos estéticos mais requisitados para cuidar da pele e eliminar manchas, marcas de expressão ou cicatrizes. Isso porque a técnica envolve ácidos poderosos que podem ser usados para diferentes propósitos, de acordo com o objetivo de cada pessoa. A dermatologista Karla Assed explica o que é o processo, qual a substância ideal para sua pele e como cuidar do rosto após a realização da técnica. Confira!
Segundo a dermatologista, o peeling químico "nada mais é que a aplicação de uma substância que proporciona descamação e renovação celular na pele". A técnica virou queridinha entre quem deseja melhorar a aparência do rosto por esfoliar e acelerar o surgimento de novas camadas de pele no local desejado, reduzindo manchas, cicatrizes e acne. O procedimento é um grande aliado do skincare quando o assunto é rejuvenescer a pele, já que envolve ácidos potentes em sua formulação, mas deve ser recomendado por especialistas e feito sob a orientação de um profissional da área.
Não existe um peeling ideal: o objetivo final da pessoa e as necessidades da cada pele vão determinar o tipo ideal para o procedimento. Para tratar espinhas, por exemplo, a profissional recomenda uma opção com substâncias mais secativas como ácido glicólico e salicílico - e ainda é possível associar a fórmula com outros produtos desse tipo. Já para clarear a pele do rosto, o indicado é investir em ácidos como o retinoico e o glicólico junto com vitamina C, fazendo mesclas de peeling com a orientação de um profissional. Quem deseja prevenir o envelhecimento precoce da pele, por sua vez, deve apostar no ácido ferúlico: ele protege o rosto dos raios ultravioleta e estimula a produção de colágeno, evitando rugas, linhas de expressão e flacidez na região.
Independente do tipo de substância escolhida, a dermatologista destaca o passo mais importante para o sucesso do procedimento: evitar a exposição ao sol e abusar do filtro solar. "O peeling deixa a pele extremamente sensível, fina e vulnerável", explica. Com o rosto mais sensível, surge a necessidade de investir em proteção contra os raios solares e a claridade para evitar complicações no período posterior ao tratamento, como manchas e irritabilidade na pele. "Isso pode se tornar permanente e causar cicatrizes não desejadas", argumenta a profissional. Mas se engana quem pensa que o procedimento é proibido durante o verão: é só ter uma rotina de cuidados (com disciplina!) e evitar se expor ao sol até 15 dias após o processo.
(Por Bruna Vilar)