A rotina de cuidados com a pele ganha aliados para o inverno: os peelings! É que a baixa incidência dos raios solares e a temperatura amena garantem mais conforto na hora de apostar em procedimentos que podem deixar a pele sensível.
Nos peelings, as formulações são com ácidos que garantem efeitos potentes no clareamento de manchas, diminuição de espinhas e amenização de rugas e linhas de expressão. Mas qual tipo de peeling escolher? Para te ajudar nessa missão de skincare, o dermatologista Victor Bechara, especialista em Laser, indicou 6 peelings diferentes e contou como age cada um deles. Olha só:
O peeling de ácido glicólico é praticamente um clássico que não sai de moda! O componente age diminuindo as camadas da pele, o que ajuda a acelerar a renovação celular e a estimular a produção de colágeno. "Com alto poder de hidratação cutânea, é excelente aliado a tratamentos de rejuvenescimento. Muito indicado para peles mais maduras. Recomendam-se de duas a três sessões, realizadas com intervalos de 30 dias", indica o dermatologista.
Para quem pretende tratar espinhas, o inverno é o momento certo para apostar no peeling de ácido retinóico. Além disso, o Retinol também tem poder antienvelhecimento, diminuindo a flacidez. "Ele age removendo as células antigas, além de estimular a produção de colágeno, suavizar as rugas finas, dar firmeza e corrigir algumas pigmentações", conta Victor, que indica de duas a três sessões com intervalos de 30 dias.
O peeling oral é feito com um potente antioxidante natural chamado hidroxitirosol, derivado do extrato da azeitona. O tratamento ajuda a combater os radicais livres que oxidam o corpo e causam danos às células. Dessa forma, o peeling clareia manchas e estimula a produção de colágeno e elastina, que deixam a pele mais lisa e firme. "O diferencial é que ele não causa nenhum tipo de irritação cutânea. A dose deve ser indicada de acordo com a recomendação do dermatologista", afirma o especialista.
O peeling térmico melhora a textura da pele e é indicado para reduzir poros (problema que acomete as peles oleosas e mistas), linhas de expressão e manchas. O tratamento é feito com o laser chamado de "Nd:YAG" junto com o laser fracionado ablativo, que agem estimulando o colágeno. "O tratamento permite resultados semelhantes a um peeling químico, porém com descamação moderada. O fracionamento dos raios permite maior segurança e menor tempo de recuperação após o tratamento", ressalta o especialista. São indicadas, no mínimo, quatro sessões com intervalo de duas semanas.
O peeling antioxidante também é indicado para combater os sinais do envelhecimento precoce da pele, como rugas, manchas, flacidez e linhas de expressão. "Composto por substâncias como vitaminas C, E e ácido ferúlico, o peeling potencializa a proteção da pele contra os danos causados pelos radicais livres e o estresse oxidativo gerado pela poluição e a radiação solar", explica o dermatologista. A dica é apostar em, no mínimo, quatro sessões com intervalos de duas semanas.
Derivado das amêndoas e com potentes propriedades bacteriostáticas e fungicidas, o peeling de ácido mandélico é super indicado para peles oleosas e mista, já que age como um esfoliante para tratamento de acne, fotoenvelhecimento, manchas e rugas finas. A vantagem é que a formulação é pouco irritante, sendo uma opção segura para peles morenas e negras devido a menor chance de pigmentação pós-inflamatória. "Em consultório, o peeling deve ser feito em sessões com intervalos mensais", indica o dermatologista.