Patricia Abravanel já foi casada com um pastor evangélico e precisou, na época, abdicar do conforto. A apresentadora relembrou esse momento de sua vida em entrevista à revista "TPM" do mês de maio. Atualmente, ela é noiva do deputado Fabio Faria, com quem planeja se casar em novembro deste ano.
"Quando casei pela primeira vez, fui morar em um 'apartamentico' de 90 metros quadrados. Meu quarto na casa dos meus pais era maior. Mas era o que o meu marido podia bancar. E eu vivia com o meu salário, que na época era de R$ 2 mil. E quer saber? Foi a melhor coisa que ele fez. Na época eu não entendia. Hoje, acho o máximo", afirmou.
Patricia não quer substituir o pai: 'Não tenho a menor pretensão de ser como ele'
Ainda na entrevista à publicação, a apresentadora afirmou que não pretende ocupar o lugar do pai, Silvio Santos. Hoje em dia, a filha número quatro do dono do SBT comanda o programa "Máquina da Fama", atração na qual cometeu uma gafe ao trocar a palavra "sua" por "soa".
"Não tenho a menor pretensão de ser como ele. Até porque seria impossível. Não existe receita para ser Silvio Santos. Ele tem um brilho especial. Quanto a mim, sou só um pouquinho dele na televisão", declarou ela, que já negou uma possível aposentadoria do "homem sorriso". A mãe do pequeno Pedro, de 8 meses, ressaltou que as empresas do apresentador estão em primeiro plano.
"A prioridade é o Grupo Silvio Santos. Estou feliz, gostando demais de ser apresentadora, amo o público. Mas se não der certo, se a minha atuação não estiver dando resultado, eu paro. Isso é apenas a minha profissão, não é a minha vida. O que eu quero é levar o legado do meu pai adiante. E se isso vai acontecer na frente ou por trás das câmeras, só o tempo dirá", assegurou ela, que pode dividir um programa com o pai.
Patricia relembra sequestro sofrido em 2001: 'Perdoei mesmo'
A artista recordou também os dias em que ficou presa em um cativeiro, após ser sequestrada em agosto de 2001. "No sequestro eu tive uma experiência de fé muito forte. Fiquei firme e em paz porque tinha certeza de que iria sair bem", afirmou a vencedora do Troféu Imprensa de Melhor Apresentadora de 2013.
Patricia garantiu ainda que não guarda mágoa de seus sequestradores. "E não teve nada de síndrome de Estocolmo, como foi falado na época. As pessoas acharam isso só porque declarei que havia perdoado os sequestradores. E perdoei mesmo. Perdoar faz bem para quem perdoa. Óbvio que fiquei com medo, mas imagina ficar amarga por causa disso? Deus me livre", completou.