A série "Pacto Brutal", da HBO Max, expõe os detalhes brutais do assassinato de Daniella Perez, filha da autora Gloria Perez. Com a repercussão do documentário, que, inclusive, foi motivo de temor para um dos assassinos, outros detalhes sobre a história perturbadora têm vindo à tona.
+ Por que imagens de Daniella Perez morta aparecem no documentário?
Uma teoria relacionada ao assassinato tem chamado a atenção nas redes sociais nos últimos dias: Paula Thomaz, ex-esposa de Guilherme de Pádua e cúmplice do crime, seria obcecada por Daniella Perez.
"Paula matou movida pela inveja, pelo despeito. Inveja na sua forma mais patológica: aquela que quer a vida do outro, que cobiça a identidade do outro, a pele do outro. Junte isso com a psicopatia, a ferocidade de seu temperamento, e a receita está pronta", disse Gloria, em um blog que mantém com todos os detalhes do caso.
Essa teoria, endossada por Gloria Perez e Raul Gazolla (+ saiba como é a relação deles hoje em dia), tem alguns pontos que podem ajudar a confirmá-la. Acompanhe!
Anos depois de sair da cadeia, Paula teve uma segunda filha (ela estava grávida de 4 meses quando matou Daniella). No blog dedicado à atriz, Glória conta que Thomaz estaria investindo pesado na carreira artística da caçula. "Ou seja, no mesmo palco de onde arrancou Daniella a golpes de punhal!", frisou a autora.
Em 2021, Paula entrou com uma queixa contra Glória por ameaça e difamação. O motivo foi um comentário da autora no Facebook. Na época, a jornalista Fábia Oliveira divulgou que Thomaz circulava em um shopping do Rio de Janeiro para levar afilha para uma agência de talentos.
"Essa criminosa não tem limites. Não preservou o filho que tinha na barriga quando se fez assassina e não preserva a filha de um meio onde terá sempre como referência ser filha de uma assassina", comentou Glória. Ainda segundo Fábia, Paula e o marido abriram um boletim de ocorrência contra Gloria e outros internautas na Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, no Rio de Janeiro.
Segundo o blog mantido por Glória, Paula tinha o costume de colocar a filha, ainda criança, no colo de amigos de Daniella para posar em fotos que iam parar na internet. A autora também aponta que a assassina tentava se aproximar de conhecidos da atriz, mas não era reconhecida por conta das mudanças no rosto.
Entre estes amigos da atriz, estava Carlinhos de Jesus, que posou com a pequena no colo sem saber se tratar da filha de Thomaz. "A foto com Carlinhos de Jesus me chocou duplamente. Pelo que ele está ligado à lembrança de Daniella, e porque teve um filho assassinado também", escreveu Glória.
Depois que deixou a cadeia, Paula ainda tentou circular entre os mesmos ambientes frequentados por Daniella em vida. O mais explícito foi a faculdade: ela se matriculou na mesma universidade onde a atriz e o irmão, Eduardo, estudaram.
Ao se matricular na Universidade Candido Mendes, no Rio de Janeiro, Paula foi alvo de um grande protesto. Cerca de 300 alunos vestiram uma camisa com os dizeres "A assassina está entre nós". "Não contesto o direito dela de estudar, mas escolher a Candido Mendes é provocação", declarou uma amiga da família Perez, em entrevista à Revista Época.
Quando conquistou a liberdade condicional, Paula se matriculou na academia frequentada por vários famosos, entre elas, Claudia Raia, amiga pessoal de Raul Gazolla e com quem Daniella ensaiava uma peça na época do assassinato.
No dia em que foi presa, Paula Thomaz usava um conjunto com calça e top jeans. O look é bem parecido com a roupa utilizada por Daniella na última cena em que gravou em vida na novela "De Corpo e Alma"; coincidentemente, ao lado do marido dela, Guilherme de Pádua.
Compare:
"Daniella continua sendo tudo o que Paula queria ser. Sua referência de sucesso e felicidade. Assim, desde a saída da cadeia, tenta se imiscuir nos espaços que Daniella ocupou em vida (faculdade, academia, palcos, etc,), e aproximar-se de seus colegas e amigos, que não a reconhecem mais, porque mexeu muito no rosto. Matou, mas continua do tamanho que sempre foi e sempre será: feia, pequena, medíocre, obscura. A única coisa que brilha nela é o selo de assassina que traz estampado na testa. E o único palco que lhe cabe será sempre esse: o do crime!", disparou Glória Perez.