O ano de 2017 rendeu frutos para Pabllo Vittar. Dona da Música do Ano em premiação do "Melhores do Ano", a cantora terá um programa no Multishow e desfilará em um carro da Beija-Flor no Carnaval de 2018. Com o crescente sucesso, a drag queen entregou ao "Vídeo Show" nesta quinta-feira (14) o lado não tão bom da fama: "Às vezes eu tô muito cansada e gostaria de ir ao supermercado, por exemplo, ou em uma padaria ou andar na rua. Não consigo". Mas a artista disse que o trabalho compensa: "O que me faz essas horas sem dormir e todos seus shows é a resposta do meu público".
Durante o papo, Pabllo contou quais suas exigências para o camarim. "Banana. Dieta e energia. Também amo água de coco. Tem que ter ar condicionado. Se não a gente que é drag fica toda derretida", explicou ela, adepta de looks de alfaiataria. Sobre como mantém as pernas saradas, a artista respondeu: "Muito agachamento e exercícios. Fiz balé quando era pequeno e isso ajuda".
Pabllo também revelou sua tática de sedução. "Sou naturalmente muito sexy. O segredo é esse. A olhadinha. Abrir e fechar o olho e virar o rosto", destacou. Em recente entrevista, ela falou que se sente forte e protegida montada: "Com a Pabllo me sinto forte. Consigo colocar meus sentimentos para fora e, ao mesmo tempo, me sinto protegida, como se meu alter ego fosse um escudo. Já o Phabullo é mais tímido. Só tenho uma vida e quero ser quantas pessoas quiser. As pessoas vivem conformadas, às vezes presas em suas cabecinhas. Ver tanta gente morrendo e sofrendo com intolerância e ódio só me faz ter mais vontade de viver, experimentar e lutar pelas coisas em que acredito."
Ainda à publicação, Pabllo afirmou que está satisfeita com o seu corpo. "Se eu tivesse nascido uma pessoa trans, você acha que já não teria mudado tudo e estaria por aí, linda? Só aprendi na prática que preciso me cuidar para ficar disposta. Antes não me alimentava direito e tinha uma vida sedentária. Quando o ritmo de shows apertou, vi que comer e dormir bem faz toda a diferença para dar conta da agenda corrida."
(Por Patrícia Dias)