Pabllo Vittar levou o prêmio de Música do Ano de 2017 do Melhores do Ano, do "Domingão do Faustão" com o hit "K.O". Ao desbancar Anitta e Ana Vilela, que concorriam com ela, a artista não deixou de homenagear a poderosa, responsável por torná-la famosa no meio musical após gravarem juntas o clipe da música "Sua Cara", que alcançou 18 milhões de visualizações nas primeiras 24 horas no ar. "Anitta sempre foi meu espelho como mulher, como pessoa, empresária, visionária. Anitta, te amo!", vibrou. E agradeceu: "Esse ano eu conheci minha amiga Anitta, que me abriu várias portas, inclusive as internacionais. Anitta, meu amor, obrigada!". Em conversa com o Purepeople logo após deixar o palco, Pabllo desmentiu os rumores sobre uma briga entre elas. "Não existe rivalidade entre eu e Anitta. Ela é minha amiga, ela me ensina. Se eu preciso de um conselho dela, ela me dá", explicou. E comentou o novo visual, agora com os cabelos mais curtos. "É por conta de um clipe novo que eu vou começar a gravar", limitou-se a dizer.
Além de muito feliz por ter seu trabalho reconhecido, Pabllo Vittar avaliou a importância deste prêmio para o movimento LGBT. "2017 foi um divisor de águas, incrível! Eu acredito muito na prosperidade que a gente pode levar desse ano para o ano que vem, então eu acredito no respeito, na diversidade, no amor ao próximo. Eu to muito feliz de ter ganhado esse prêmio porque é um prêmio nacional, onde o voto é aberto e as pessoas estão mais cientes do que podem fazer", explicou a artista, que no Carnaval 2018 desfilará em um carro da Beija-Flor sobre intolerância.
Durante um de seus mais recentes shows no Rio de Janeiro, Pabllo Vittar cantou vestida como a princesa Bela, de "A Bela e a Fera", para em seguida tirar todo o seu figurino - inclusive a peruca - e se mostrar como realmente é. "Hoje eu quis me despir de tudo o que me prendia no palco. Nós somos muito mais que humanos, nós somos capazes de fazer qualquer coisa, inclusive de parar de odiar o próximo, de começar a amar o próximo", justificou. Apesar disso, assumiu em entrevista recente que se sente mais protegida quando está com seu figurino tradicional: "Com ela me sinto forte. Consigo colocar meus sentimentos para fora e, ao mesmo tempo, me sinto protegida, como se meu alter ego fosse um escudo". "Já o Phabullo (seu nome de batismo) é mais tímido", acrescentou.
(Por Helena Marques)