A traição é algo que acontece com bastante frequência nos relacionamentos monogâmicos. No mundo da celebridades, ouvimos falar bastante sobre Neymar ter tido um caso nas vésperas do Dia dos Namorados que passou ao lado de Bruna Biancardi; de Liam Hemsworth levando várias mulheres para sua mansão nos períodos em que Miley Cyrus estava fora, e até de Piqué deixando a amante usar a geleia de Shakira. Mas você sabe como lidar com a situação?
Para te deixar preparado para saber enfrentar esse cenário caso passe por algo parecido, ou para ajudar você que sofreu com isso recentemente, o Purepeople ouviu o especialista em relacionamentos e representante da Casa das Magias, Henri Fesa, que deu dicas sobre o que fazer diante de uma traição.
À princípio, ele alerta sobre existir vários tipos de traições e a necessidade de entendermos as diferenças entre elas. "Precisamos reconhecer que as situações de traição são complexas e emocionalmente carregadas, trazendo à tona questões sobre fidelidade, respeito e confiança, mas que nem sempre têm o mesmo significado", diz.
Em seguida, o profissional ressalta um dos elementos essenciais para fazer a relação dar certo: "A comunicação aberta e honesta é uma das principais necessidades para que os relacionamentos tenham a devida harmonia e companheirismo dentro dos acordos que estabeleceram para si".
É verdade que ser traída diversas vezes e permanecer em uma relação com todos sabendo da situação pode trazer sentimentos de vergonha e humilhação, além de abaixar sua autoestima. Mas, nem sempre adotar a decepção e o rancor frente à uma traição é a resposta certa.
Na verdade, dá para encarar a situação como uma forma de refletir sobre o relacionamento, entender a importância da transparência nas relações e, a partir disso, escolher permanecer ou não nele.
Outro importante conselho para cenários como este é conseguir perceber que a traição diz mais sobre a pessoa quem traiu do que sobre quem foi traída. É uma questão do traidor o fato dele não ter seguido com os acordos de fidelidade estabelecidos em um relacionamento e não ser claro com suas intenções.
Neste sentido, Fesa destaca o papel da responsabilidade afetiva. "Um tema pouco falado na sociedade é a responsabilidade afetiva. É o movimento de assumir o seu papel quanto às expectativas criadas em uma relação. Afinal, não é correto estimular um relacionamento, sobretudo monogâmico, planejar e fazer juramentos para depois ter atitudes contrárias e que desestabilizam emocionalmente a outra pessoa. Responsabilidade afetiva precisa ser a prioridade".
O traidor pode usar esse erro como uma oportunidade para o crescimento pessoal e a evolução dos relacionamentos. É possível pegar essa situação e transformá-la em uma forma de refletir sobre os seus equívocos e reconhecer como suas ações podem impactar os outros.
Agora, quem foi traído tem muitas possibilidades a frente, como se vingar, ignorar o problema, perdoar, ou ir embora. Mas, a melhor coisa a se fazer antes de decidir qualquer estratégia é observar as possíveis dependências emocionais que você pode ter criado, assim como as expectativas colocadas em cima da pessoa amada.
É um momento para olhar para si, entender o que você deseja para sua vida, pensar bastante sobre o que acredita e ir atrás do que te fará bem a longo prazo. E lembre-se sempre: tudo passa.