A Netflix lança, nesta quinta-feira (17), "Isabella: o Caso Nardoni", um documentário que aborda o assassinato da menina de 5 anos por Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. No dia em que o conteúdo chega ao streaming, o G1 publicou uma reportagem sobre como está a vida da madrasta, condenada a 26 anos de prisão.
Há dois meses, Anna cumpre a pena em regime aberto. Segundo a publicação, ela mora em um apartamento que pertence ao pai de Alexandre. Descrito como "um apartamento luxuoso", o imóvel está localizado em um bairro da Zona Norte de São Paulo.
Essas e muitas outras informações constam em documentos que foram cedidos à Justiça durante o processo que garantiu que Anna cumprisse o regime aberto. O G1 teve acesso a um relatório, onde a condenada detalha os planos para o futuro. Com intenção de se formar em Design de Moda, ela visa fabricar pijamas e roupas para pets. Jatobá também manifestou interesse em colaborar com o negócio da família de Alexandre, uma construtora.
Um detalhe que chama atenção no documento é que Anna afirma ter tatuagens em homenagem a Isabella, Alexandre e os dois filhos. Segundo informações do G1, ela tatuou o corpo na primeira vez em que usufruiu do benefício da saída temporária. Ainda de acordo com o portal, o desenho é "uma forma de referência afetiva".
No documento, Anna alega que é inocente e manifesta o desejo de que "a verdade apareça". Ela também garante que mantinha uma relação afetuosa com Isabella. "Quando ela ficava comigo, eu cuidava como se fosse a minha filha", disse ela.
15 anos após o crime que chocou o Brasil, Anna e Alexandre permanecem juntos. A informação foi citada em um exame psiquiátrico realizado em novembro do ano passado. O casal troca correspondências e se encontra na casa dos pais de Nardoni durante as saídas temporárias.