A saúde de Adriana (Julia Dalavia) vai de mal na novela "O Outro Lado do Paraíso". Depois de passar por uma cirurgia de urgência para retirar um dos rins afetado por câncer maligno, a advogada será informada que o órgão restante não está funcionando corretamente e que ela precisará recorrer a hemodiálise para se manter viva.
Como afirma o portal "Observatório da Televisão", a filha de Henrique (Emílio de Mello) vai à consulta acompanhada do pai e se assusta quando o médico revela a piora de seu quadro clínico. "E o que está querendo dizer, doutor? Que eu vou partir em breve?", questiona ela, que já havia se desesperado com a suspeita de câncer. "Sei que ninguém sobrevive sem os dois rins. Eu tenho um só, e se ele está com problemas...", sugere a irmã de Clara (Bianca Bin) que preocupou Renato (Rafael Cardoso) ao ser internada. Tentando acalmar a paciente, o médico afirma os procedimentos necessários para que ela consiga se recuperar: "Bastante descanso, um regime que terá que seguir à risca e hemodiálise. Três vezes por semana. Não sei qual o seu nível de informação a respeito, mas a hemodiálise faz o trabalho que o rim faria. No seu caso, evitará que o rim direito entre em colapso".
Henrique, já divorciado de Jô (Barbara Paz) após saber a verdade sobre a mulher, diz que o tratamento não será um problema, mas Adriana mostra frustração em ter que se submeter à hemodiálise. "Como não há problema, pai? Isso vai atrapalhar minha vida profissional, vai me tornar dependente de um aparelho", fala a jovem que defendeu o caso de Duda/Elizabeth (Gloria Pires) no tribunal sem saber que ela era sua mãe. O diplomata, então, questiona se o método deverá ser feito para sempre e o especialista tenta parecer otimista. "Com alguma sorte o rim se recupera", afirma. As palavras dele, no entanto, deixam Adriana irritada mas determinada a cumprir as orientações. "Sorte? Por favor, não volte a me dar uma imagem positiva do que não é nem um pouco positivo. Se não há outra alternativa eu faço a hemodiálise. É isso ou... Enfim, é melhor me tratar doutor", diz.
(Por Carol Borges)